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Justiça do Rio aceita denúncia contra 3 envolvidos em estupro coletivo de adolescente

Ministério Público fez denúncia no dia 20 deste mês contra quatro homens

Rio de Janeiro|Do R7

Moisés Lucena, o Canário, continua foragido da Justiça
Moisés Lucena, o Canário, continua foragido da Justiça Moisés Lucena, o Canário, continua foragido da Justiça

A Justiça do Rio de Janeiro aceitou nesta quinta-feira (23) a denúncia contra três homens envolvidos no estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos na zona oeste do Rio de Janeiro e decretou a prisão preventiva deles. O Ministério Público havia denunciado quatro homens: Raphael Duarte Belo, de 41 anos, Raí de Souza, de 22 anos, Moisés Camilo, conhecido como Canário, e Sérgio Luiz da Silva, o Da Russa. Mas o Tribunal de Justiça arquivou a denúncia contra Da Russa e revogou sua prisão temporária. Raphael e Raí já estão presos. Canário continua foragido.

Da Russa havia sido indiciado e denunciado por ser chefe do tráfico no morro da Barão. Ele teria permitido o estupro coletivo e ordenado que tirasse a adolescente do local "antes que ela morresse".

Os três acusados responderão por estupro de vulnerável. Raí e Raphael também responderão por produção com conteúdo pornográfico com adolescente ou criança. Raí responderá por um terceiro crime, que é a divulgação das imagens. O rapaz enviou os vídeos e a foto para um grupo de amigos no WhatsApp.

A Justiça do Rio também aceitou o pedido do promotor Márcio Nobre de remeter à Justiça Federal a análise dos crimes cometidos por Marcelo Miranda da Cruz Corrêa e Michel Brasil da Silva. Eles foram responsáveis por divulgar as imagens no Twitter e já que o conteúdo foi divulgado para todo o território nacional e, inclusive, para fora do País, o processo foi encaminhado para o Grupo de Combate aos Crimes de divulgação de pornografia infanto-juvenil e racismo pela internet da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro.

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Na quinta-feira (17), a delegada Cristiana Bento, da DCAV (Delegacia da Criança e Adolescente Vítima) indiciou sete homens pelo crime. Na ocasião do crime, a vítima ficou horas sob poder dos denunciados em uma casa no morro da Barão, conhecida como "abatedouro". No local, sob efeito de drogas, a jovem foi estuprada pelos homens, que se revezaram na prática do crime e também produziram imagens dos atos.

O promotor Márcio José Nobre de Almeida esclareceu que não ofereceu denúncia contra o jogador Lucas Perdomo dos Santos "em razão da ausência de indícios de sua participação no crime de estupro". A 2ª Vara Criminal de Jacarepaguá também arquivou o inquérito contra o jogador do Boavista. 

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