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Estupro coletivo: sete suspeitos são indiciados após conclusão de inquérito

Jogador de futebol não foi indiciado por não haver indícios de participação no crime

Rio de Janeiro|Do R7, com Rede Record

Jovem teve imagens divulgadas na internet após sofrer estupro
Jovem teve imagens divulgadas na internet após sofrer estupro Jovem teve imagens divulgadas na internet após sofrer estupro

A Polícia Civil indiciou sete suspeitos de participar do estupro coletivo da jovem de 16 anos em uma comunidade da zona oeste do Rio, em maio. Entre os indiciados estão dois suspeitos de divulgar as imagens do estupro na internet.

Segundo a delegada Cristina Bento, da DCAV (Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima), foram indiciados Raphael Duarte Belo, Raí de Souza e um menor, de 17 anos, identificado como Perninha, por estupro de vulnerável e por produção e divulgação de material pornográfico com adolescente. Moisés Camilo, conhecido como Canário, e o traficante do morro da Barão, Sérgio Luiz da Silva, o Da Russa, foram indiciados apenas por estupro de vulnerável.

Marcelo Miranda e Michel Brasil foram indiciados somente pela divulgação das imagens na internet. Segundo o inquérito, o jogador de futebol Lucas Perdomo não foi indiciado por não ter provas de envolvimento em crime nenhum.

Dos suspeitos indiciados, apenas Raphael e Raí estão presos. Os outros seguem foragidos.

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A pena máxima para o crime de estupro é de 15 anos. Produzir as imagens, oito e, transmiti-las, seis. Segundo Cristiana, será aberto um segundo inquérito para investigar outros possíveis acusados de participar do estupro coletivo, mas considerou "pouco provável" este número chegar a 33, como relatado pela vítima no primeiro depoimento à polícia.

"A polícia se baseia em provas materiais e só as encontramos, até o momento, contra estes que foram indiciados. Espero que a Justiça estabeleça penas exemplares. Este crime vai entrar para história e ajudar a acabar com a cultura do estupro, principalmente nas comunidades, onde os criminosos não têm a noção de que isto configura crime", disse.

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O inquérito foi concluído após perícias nos vídeos encontrados no celular de Raí e nas imagens divulgadas em redes sociais. Segundo a polícia, em um dos vídeos, Raphael e Raí aparecem manipulando as partes íntimas da jovem enquanto ela pede para parar. Em resposta, eles dizem: “parar o que?”.

Em primeiro depoimento, Raí disse que havia jogado o aparelho fora mas, após buscas, a polícia conseguiu encontrar o celular. Em outro depoimento, o indiciado afirma que teria gravado o vídeo com um homem chamado Jeffinho, mas, segundo a polícia, esse nome foi inventado para proteger o menor de idade que foi indiciado e atua no tráfico da comunidade.

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De acordo com o laudo da perícia, o primeiro vídeo indica a participação de quatro pessoas no estupro. A polícia conseguiu encontrar o local onde a jovem sofreu o abuso e também realizou perícia no local.

R7 refaz passos e aponta o que falta ser explicado no caso que chocou o País; veja:

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