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Na Justiça, mulher acusa pastor de estupro e diz que teme ser morta

Em audiência nesta segunda (1º), outras 3 testemunhas de acusação relataram abusos 

Rio de Janeiro|Do R7

Pastor negou estupros e disse que mulheres foram convencidas a depor
Pastor negou estupros e disse que mulheres foram convencidas a depor Pastor negou estupros e disse que mulheres foram convencidas a depor

Quatro testemunhas de acusação e duas de defesa foram ouvidas em audiência nesta segunda-feira (1º) na 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, no processo que acusa o pastor Marcos Pereira da Silva de abusos sexuais.

Uma mulher confirmou, em depoimento que durou duas horas e meia, a denúncia que tinha feito na delegacia sobre os estupros que sofria. Ela afirmou que via o pastor como um “enviado de Deus” e que sentia medo de deixar a igreja e “ir para o inferno”. A moça relatou ainda que teme ser assassinada a mando de Marcos Pereira da Silva.

Outras três mulheres também relataram abusos, sendo que duas contaram que sofreram os crimes enquanto ainda eram menores de idade. De acordo com os depoimentos, o religioso obrigava as mulheres a participar de orgias.

Pelo lado da defesa, uma secretaria de Marcos Pereira da Silva afirmou que as supostas vítimas pareciam viver bem e felizes enquanto moravam na igreja. Já uma seguidora disse que não conhece qualquer fato que “desabone a conduta do pastor”.

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O réu também prestou depoimento e negou os estupros, responsabilizando membros do Afro-Reggae de convencer testemunhas a depor contra ele. O processo entra na fase de alegações finais e, em seguida, sairá a sentença.

No dia 9 de abril, o MP denunciou Marcos Pereira da Silva por crimes de estupro e coação de testemunha. Segundo o ministério, o pastor, acompanhado por comparsas, ameaçou uma das vítimas dos abusos sexuais por prestar depoimento contra ele.

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Um dos estupros, de acordo com o promotor Rogério Lima Sá Ferreira, foi cometido contra uma seguidora no final de 2006, nas dependências da igreja. O segundo caso denunciado pelo MP ocorreu em 2009, contra outra integrante da Assembleia de Deus. Em ambos os episódios, o pastor teria se valido da condição de autoridade religiosa para cometer os crimes.

Além de Marcos Pereira, outras quatro pessoas foram indiciadas pela polícia: Felipe Madureira da Silva, filho do pastor, Uanderson Renato da Silva, Lúcio Oliveira Câmara Filho e Daniel Candeias da Silva, todos integrantes da igreja. Eles são acusados de terem participado de ameaças feitas a uma das vítimas.

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