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Líder do PCC, Marcola é transferido de Porto Velho para Brasília

Segundo Ministério da Justiça e Segurança Pública, medida é estratégica para o isolamento de lideranças e desmonte das facções criminosas

São Paulo|Fabíola Perez e Ana Maria Guidi*, do R7

Em fevereiro, Marcola foi transferido de Presidente Venceslau para Porto Velho
Em fevereiro, Marcola foi transferido de Presidente Venceslau para Porto Velho Em fevereiro, Marcola foi transferido de Presidente Venceslau para Porto Velho

O líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi transferido na manhã desta sexta-feira (22) do presídio federal em que cumpria pena, em Porto Velho, Rondônia, para o presídio federal de Brasília. No dia 13 de fevereiro, Marcola e outros 21 presos líderes do 1° e 2° escalão da facção criminosa foram removidos para a penitenciária de Rondônia. 

De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a medida é estratégica para o isolamento de lideranças e fundamental para o enfrentamento e o desmonte de organizações criminosas. 

Leia mais: Transferência de Marcola: é possível deixar líderes de facções incomunicáveis?

Além de Marcola, outros três detentos membros da facção com papel de liderança também foram transferidos para Brasília. A mudança é considerada estratégica também por investigadores da organização criminosa. Segundo o promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) Lincoln Gakiya que a localização distante das fronteiras, territórios disputados pelas facções em função do tráfico de drogas, seria mais adequada. "Brasília abriga comandos de todas as forças de segurança e das forças armadas."

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A operação responsável pela transferência foi realizada dos órgãos de Segurança Pública, coordenada pela Seopi (Secretaria de Operações Integradas), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, realiza a transferência de quatro presos da Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia, para a unidade federal de Brasília (DF). 

A escolta de transferência envolve agentes do Depen (Departamento de Penitenciário Nacional), do COT/PF (Comando de Operações Táticas da Policial Federal) e da Seopi.

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Veja mais: Da morte de Gegê à transferência de Marcola: o que mudou no PCC?

Segundo a pasta, a ação é parte dos protocolos de segurança pública para alternar o local de detentos de alta periculosidade ou integrantes de organizações criminosas, entre as unidades prisionais federais. 

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O deslocamento dos presos foi feito pela Força Aérea Brasileira. Para o acompanhamento da operação, foram disponibilizadas viaturas da Polícia Federal e do Depen, além de batedores e helicóptero da Polícia Rodoviária Federal. A Força Nacional de Segurança Pública reforçará a proteção do perímetro das áreas que contornam a Penitenciária Federal de Brasília.

Veja também: Transferência de detentos do PCC pode desestabilizar prisões de SP

Primeira transferência

A primeira transferência de Marcola e outros 21 presos ocorreu no dia 13 de fevereiro. A operação integrada entre o Governo Federal e o Governo do Estado de São Paulo resultou na inclusão de 22 presos no Sistema Penitenciário Federal.

Na ocasião, os presos, líderes da facção criminosa PCC, custodiados em São Paulo, foram transferidos com a escolta do Depen e da Polícia Militar de São Paulo para penitenciárias federais.

* Estagiária do R7, com supervisão de Celso Fonseca

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