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Marcola e 21 membros do PCC serão transferidos para presídio federal

Remoção, que ocorre nesta quarta-feira (13), integrantes devem ser transferidos para os presídios federais de Brasília (DF), Mossoró (RN) ou Porto Velho (RO)

São Paulo|Fabíola Perez e Plínio Aguiar, do R7

Marcola e mais 21 membros do PCC serão transferidos para presídios federais
Marcola e mais 21 membros do PCC serão transferidos para presídios federais Marcola e mais 21 membros do PCC serão transferidos para presídios federais

O líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, deve ser transferido para um presídio federal nesta quarta-feira (13). Outros 21 líderes do 1° e 2° escalão da facção criminosa também serão removidos, segundo um promotor de Justiça que atua na cidade de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo.

A remoção, segundo o promotor, está prevista para ocorrer nesta manhã. Os integrantes da facção devem ser transferidos para os presídios federais de Brasília (DF), Mossoró (RN) ou Porto Velho (RO). 

De acordo com os investigadores, que haviam pedido a remoção dos presos em outubro do ano passado, as penitenciárias foram escolhidas em razão da localização, o que dificultaria a comunicação com os demais membros da organização criminosa. A transferência foi pensada após a descoberta de um plano de resgate de Marcola.

Leia mais: PM detecta drones sobre Presidente Venceslau onde está cúpula do PCC

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Segundo informações, 15 membros da facção cumpriam pena na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau e outros sete no Centro de Reabilitação Penitenciária, onde se cumpre o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado).

Equipes da polícia civil, militar e federal estão de sobreaviso para a transferência
Equipes da polícia civil, militar e federal estão de sobreaviso para a transferência Equipes da polícia civil, militar e federal estão de sobreaviso para a transferência

Marcola e os demais detentos transferidos devem permanecer no presídio federal por pelo menos dois anos. O prazo pode ser prorrogado pelo Estado. Membros do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) consideram que a transferência demorou para ocorrer.

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A polícia está em estado de alerta durante a remoção. Policiais civis, militares e até federais estão de sobreaviso para eventuais retaliações.

A Operação é a primeira ação realizada com a participação da SEOPI (Secretaria de Operações Integradas) criada na atual estrutura do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os presos estão sendo transferidos com a escolta do Departamento Penitenciário Federal (Depen) e da Polícia Militar de São Paulo para as penitenciárias federais.

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O trabalho integrado conta com a atuação da Polícia Militar, Polícia Civil e Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, FAB (Força Aérea Brasileira), Exército Brasileiro, Coordenação de Aviação Operacional e Comando de Operações Táticas da Polícia Federal, além da PRF (Polícia Rodoviária Federal). O trabalho também envolve ações de inteligência em conjunto com a Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

Veja também: PCC planeja assassinar ex-secretário da Segurança de SP, diz polícia 

Ameaça a promotor

Em depoimento a cinco promotores de Jutiça e delegados que integram a força-tarefa do Ministério Público de São Paulo para investigar as ameaças, o líder Marcola negou que tenha feito ameaças ao promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) Lincoln Gakiya.

Segundo fontes ouvidas pelo R7, ele afirmou que não teria dado ordens para orquestrar o assassinato de Gakiya, um dos principais promotores que investiga o crime organizado e o responsável pelo pedido de transferência à Justiça de Marcola e outros membros da facção para presídios federais.

Marcola, que cumpria pena na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, também teria negado mais uma vez ser o líder da facção e teria dito também que "nunca agiu com violência" e "nunca ameaçaria um promotor de Justiça".

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