Logo R7.com
Logo do PlayPlus

PM promete agir "com energia" para evitar vandalismo em protesto no Largo da Batata

Afirmação foi feita em nota divulgada pela SSP; ato está marcado para às 18h

São Paulo|Fernando Mellis, do R7

Policiais se concentram em local da manifestação, minutos antes de o ato começar
Policiais se concentram em local da manifestação, minutos antes de o ato começar

A Polícia Militar acompanhará o protesto marcado para às 18h desta terça-feira (30), no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. De acordo com nota nota divulgada pela SSP (Secretaria de Segurança Pública), a PM "respeita o direito à livre manifestação", estará presente "para dar segurança aos cidadãos pacíficos e agirá com a energia necessária para evitar atos criminosos".

O texto diz ainda que a convocação para a manifestação "está sendo feita pelo mesmo grupo que promoveu atos de vandalismo na última sexta-feira (26), na avenida paulista".

Batizado de “2°Grande Ato Fora Alckmin”, o protesto tem como “alvo” o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). No Facebook, os organizadores alegam que o evento já tinha milhares de pessoas confirmadas, mas foi censurado e a página, excluída. Outros três eventos foram criados na rede social, ambos com o convite para a manifestação desta terça-feira.

No Largo da Batata, o tenente-coronel Eduardo da Silva Almeida, comandante da operação, afirmou que os policiais atuarão também no sentido de preservar o patrimônio público e privado.


— Tendo em vista que o último protesto foi violento, estamos aqui, hoje (terça-feira), para promover a segurança da população e também preservar patrimônio público e privado. Isso inclui também os bancos (principais alvos das depredações no último protesto). Aqui, na (avenida Brigadeiro) Faria Lima, há uma concentração muito grande de bancos.

Segundo ele, o serviço de inteligência da PM tem monitorado as redes sociais e foi desta maneira que ficou sabendo do protesto. De acordo com a polícia, até ontem, havia a expectativa de que 2 mil pessoas comparecessem ao ato.


Ato na Paulista

Na última sexta-feira, o protesto realizado na avenida Paulista contra o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, resultou em oito detenções e vandalismo em oito bancos, três cabines da polícia e uma concessionária.


A manifestação começou por volta das 18h da sexta-feira (26), na avenida Paulista, e reuniu cerca de 300 pessoas. Os manifestantes se reuniram no vão do Masp (Museu de Artes de São Paulo) e cerca de uma hora depois ocuparam os dois sentidos na avenida Paulista. Eles caminharam no sentido Paraíso. Os atos de vandalismo começaram em seguida. Algumas pessoas mascaradas picharam a estação Trianon-Masp do Metrô, depredaram uma agência do Banco Itaú e colocaram fogo em alguns sacos de lixo.

Policiais Militares foram acionados para conter a manifestação e usaram bombas de gás para dispersar os vândalos. Não houve registro de feridos. Cerca de 140 policiais participaram da ação.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.