Twitter altera política para cumprir leis de privacidade
Empresa disse que essa medida permitirá a flexibilidade de testar diferentes configurações com os usuários, como preferências adicionais de privacidade
Tecnologia e Ciência|Do R7
O Twitter está atualizando sua política de privacidade global para fornecer aos usuários mais informações sobre quais dados os anunciantes podem receber e está lançando um site para esclarecer seus esforços de proteção de dados, disse a empresa nesta segunda-feira (2).
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As alterações, que entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2020, cumprirão a Lei de Privacidade do Consumidor da Califórnia (CCPA).
A lei exige que as grandes empresas ofereçam aos consumidores mais transparência e controle sobre suas informações pessoais, como permitir que solicitem que seus dados sejam excluídos e optar por não vender seus dados a terceiros.
O Twitter também anunciou nesta segunda-feira (2) que está transferindo as contas de usuários fora dos Estados Unidos e da União Europeia, anteriormente contratados pela Twitter International Company, baseada em Dublin, na Irlanda, para o Twitter Inc., com sede em São Francisco.
A empresa disse que essa medida permitirá a flexibilidade de testar diferentes configurações com esses usuários, como preferências adicionais de privacidade, que provavelmente seriam restringidas pelo Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), a lei de privacidade digital da Europa.
"Queremos poder experimentar sem entrar imediatamente em conflito com as disposições do GDPR", disse o oficial de proteção de dados do Twitter, Damien Kieran, em entrevista à Reuters.
"O objetivo é aprender com esses experimentos e, em seguida, fornecer essas mesmas experiências para pessoas de todo o mundo", disse ele.
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O novo site de privacidade do Twitter, apelidado de 'Twitter Privacy Center', faz parte dos esforços da empresa para mostrar seu trabalho de proteção de dados e também dará aos usuários outra rota para acessar e baixar seus dados.
O Twitter se junta a outras empresas de internet que recentemente assumiram suas posições antes da CCPA entrar em vigor. No mês passado, a Microsoft disse que irá honrar a lei nos Estados Unidos e o Google disse a clientes que deixará que sites e aplicativos que usam suas ferramentas de publicidade bloquear anúncios personalizados como parte de seus esforços para cumprir com a CCPA.
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