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Lira confirma reunião da Mesa Diretora após prisão de deputado

Ainda nesta tarde (17), Colégio de Líderes também se reúne para analisar o caso. Daniel Silveira (PSL-RJ) ofendeu ministros do STF 

Brasil|Do R7


Daniel Silveira foi preso em sua casa, ontem (16), no Rio
Daniel Silveira foi preso em sua casa, ontem (16), no Rio

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), confirmou para esta quarta-feira (17) à tarde reunião extraordinária da Mesa Diretora para analisar a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). Na sequência, será a vez do Colégio de Líderes analisar a questão.

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"Convoquei reunião extraordinária da Mesa para as 13h e, na sequência, Colégio de Líderes. Vamos, em conjunto, avaliar e discutir a prisão do deputado Daniel Silveira", postou, nesta manhã, o parlamentar nas redes sociais.

O vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos, já havia dito que Mesa Diretora se reuniria nesta quarta, virtualmente, para decidir quando será a sessão de análise da prisão. A tendência é que o plenário discuta o caso apenas nesta quinta-feira (18), uma vez que o STF, de forma coletiva, analisa o mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes contra o deputado nesta tarde. 

Entenda o caso

Daniel Silveira foi levado para a cadeia na noite desta terça-feira (16) pela Polícia Federal. Ele foi alvo de uma ordem de prisão expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, após publicar vídeo nas redes sociais contra os membros da Suprema Corte.

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A prisão do deputado foi determinada por Moraes no âmbito do inquérito sigiloso que apura ameaças, ofensas e fake news disparadas contra ministros do STF e seus familiares. 

De acordo com a legislação, deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos e só poderão ser presos em flagrante de crime inafiançável.

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Caso o STF entenda que é este o caso, os autos deverão ser enviados em até 24 horas à Câmara, para que, pelo voto aberto da maioria de seus membros, resolva se aceita ou não a prisão.

A Câmara tem 45 dias para analisar a questão depois de receber o processo da Mesa Diretora.

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O deputado federal Luciano Bivar (PE), presidente nacional do PSL, mesmo partido de Silveira, divulgou nota de repúdio criticando o colega

"Os ataques, especialmente da maneira como foram feitos, são inaceitáveis. Esta atitude não pode e jamais será confundida com liberdade de expressão, uma conquista tão duramente obtida pelos brasileiros e que deve estar no cerne de todo o debate nacional", afirmou Bivar, que destacou ainda que a executiva nacional da legenda trabalha para o afastamento definitivo de Silveira.

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