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MPF diz que Justiça será feita se Lula for condenado ou absolvido

Procurador afirma que dizer que processo é "político" é uma ofensa para a Justiça brasileira

Brasil|Giuliana Saringer, do R7, em São Paulo, e Thaís Skodowski, do R7, em Porto Alegre

Lula foi condenado em primeira instância por Moro
Lula foi condenado em primeira instância por Moro

O procurador do MPF (Ministério Público Federal) Maurício Gotardo Gerum afirmou na manhã desta quarta-feira (24), durante o julgamento do recurso de Luiz Inácio Lula da Silva no TRF4, que a Justiça será feita tanto se o ex-presidente for condenado quanto se for absolvido. 

— Se Lula for absolvido, a Justiça será feita. Se for condenado, a Justiça também será feita. Não há Justiça fora da ordem constitucional. 

Ao fazer uma retrospectiva histórica do processo, Gerum disse que a defesa não conseguiu derrubar, com provas, a argumentação da acusação.

— Lamentavelmente, Lula se corrompeu.


Gerum também criticou o discurso de que o processo contra Lula é "político". 

— Uma tropa de choque foi criada para a perpetuação de um projeto político pessoal. Mais fácil dizer que não há provas para a condenação, que o julgamento é político. 


O procurador afirma que alegar que o julgamento contra Lula é "político" é "desrespeito", citando pessoas que foram vítimas em processos onde houve algum tipo de perseguição. 

— Não é só ignorância de histórica, é desrespeito. 


O ex-presidente Lula tem seu recurso julgado hoje após ser condenado a nove anos e meio de prisão pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, por supostamente receber da empreiteira OAS um apartamento triplex no litoral paulista em troca de contratos junto a Petrobras.

Além de Lula, recorreram contra a sentença o ex-presidente da OAS, José Aldemario Pinheiro Filho (condenado em primeira instância a 10 anos e 8 meses), o ex-diretor da área internacional da OAS, Agenor Franklin Magalhães Medeiros (condenado a 6 anos), e o ex-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, absolvido em primeira instância, mas que requer troca dos fundamentos da sentença. O Ministério Público Federal recorreu contra a absolvição em primeira instância de três executivos da OAS: Paulo Roberto Valente Gordilho, Roberto Moreira Ferreira e Fábio Hori Yonamine.

Assista ao julgamento ao vivo: 

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