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Senado pode votar hoje PEC que libera o auxílio emergencial

Apesar de constar na pauta, a votação enfrenta pressão política e ainda depende de entendimentos entre os líderes partidários

Brasil|Do R7, com Agência Senado

Plenário do Senado deve analisar PEC que viabiliza novo auxílio
Plenário do Senado deve analisar PEC que viabiliza novo auxílio Plenário do Senado deve analisar PEC que viabiliza novo auxílio

O plenário do Senado deve analisar nesta quinta-feira (25) a chamada PEC Emergencial, que abre espaço para a retomada do pagamento de auxílio emergencial a brasileiros afetados pela crise econômica causada pela pandemia de covid-19. O relator, senador Márcio Bittar (MDB-AC), apresentou o parecer na segunda-feira (22), na forma de substitutivo.

Leia também: Veja o que já se sabe sobre o novo auxílio emergencial

Apesar de constar na pauta, a votação ainda depende de entendimentos entre os líderes e pode ser adiada para terça-feira (2). Nesta quarta-feira (24), parlamentares do PT e representantes das centrais sindicais foram recebidos pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a quem pediram o adiamento da votação do texto.

O grupo defende que os debates sejam voltados a temas como a retomada do auxílio emergencial e a ampliação do acesso às vacinas pela população, mas sem vinculá-los à PEC, cujo relatório sugere, entre outros pontos, acabar com o piso para o investimento orçamentário em saúde e educação.

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Pacheco admitiu nesta quarta-feira (24) a possibilidade de fatiar a proposta e aprovar apenas a medida para destravar o auxílio emergencial, deixando os dispositivos de contenção de gastos para depois. "Não avaliamos isso ainda, mas eventualmente pode ser uma possibilidade", afirmou Pacheco. A equipe econômica tenta barrar a pressão pelo fatiamento.

Relatório

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Marcio Bittar propôs um protocolo de responsabilidade fiscal e uma “cláusula de calamidade” para que o governo federal possa manter o pagamento do auxílio emergencial em 2021. A definição dos valores da parcela, da vigência e das fontes para bancar o repasse seriam definidas por projeto de lei ou medida provisória a ser encaminhada pelo Executivo.

Conforme o substitutivo, as despesas decorrentes da concessão do auxílio não serão consideradas para fins de apuração da meta fiscal e deverão ser atendidas por meio de crédito extraordinário.

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Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição, a matéria precisará ser aprovada em dois turnos, por no mínimo 49 senadores. Entre os dois turnos, é necessário um intervalo de cinco dias úteis — mas esse intervalo pode ser revisto se houver entendimento entre os líderes.

O que se sabe até agora sobre o novo auxílio

- O chamado marco fiscal, com a PEC emergencial, o Pacto Federativo e a cláusula de calamidade, vai abrir espaço para o novo auxílio emergencial

- Mecanismo permite que o governo faça um novo endividamento, fora do teto de gastos, para pagar o auxílio emergencial

- O novo auxílio emergencial deve beneficiar 40 milhões de brasileiros

- Custo previsto é de cerca de 30 bilhões

- O valor do auxílio deve ficar entre R$ 250 e R$ 300

- O número de parcelas ainda não está fechado, podem ser 3 ou 4

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