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Alexandre Silveira defende pesquisa para exploração de petróleo na foz do rio Amazonas

Para o ministro de Minas e Energia, ‘não há incompatibilidade’ entre explorar petróleo e estimular combustíveis renováveis

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Alexandre Silveira defende pesquisa no rio Amazonas
Alexandre Silveira defende pesquisa no rio Amazonas

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quinta-feira (14) que “não há incompatibilidade” entre o governo federal querer explorar novos poços de petróleo e, ao mesmo tempo, estimular o uso de combustíveis renováveis.

“O grande desafio nosso é que, na transição energética de um país que tem uma matriz tão limpa, o povo brasileiro não pode pagar essa conta. E para não pagar, temos que discutir. O presidente Lula convergiu com o discurso que vínhamos fazendo, do como fazer e como explorar nossas riquezas naturais de forma sustentável e segura para o meio ambiente. Não há incompatibilidade. É muito importante esse assunto”, disse Silveira.

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Segundo o ministro, ainda há forte dependência por combustíveis fósseis em todo o mundo e, portanto, não é simples abandonar o uso desses produtos. “A própria palavra transição energética responde a questão dos combustíveis fósseis. Nós ainda somos dependentes de combustíveis como petróleo e gás, em especial do gás, para gerar emprego, reindustrializar o país e dar segurança energética e elétrica. Queremos sair dessa dependência em breve. No futuro breve, esperamos que tenha um custo-benefício para o consumo de energia de outras fontes, como a éolica”, destacou.

Silveira ainda pediu celeridade ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para analisar um pedido de licença ambiental feito pela Petrobras para operar em um poço localizado em alto-mar, a cerca de 175 km da costa do Amapá.


O Ibama já negou o pedido uma vez, alegando "inconsistências técnicas" da empresa. Posteriormente, a petroleira apresentou um novo pedido. De acordo com a Petrobras, todas as exigências do Ibama foram atendidas nesse segundo pedido.

“Talvez seja a última grande fronteira de exploração desses combustíveis no Brasil, até pelo tempo que o mundo prevê que vá se dar a transição energética. Defendemos que haja celeridade por parte do Ibama.”

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