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Brasil faz as primeiras reuniões na presidência do G20

Encontros vão reunir grupos político e financeiro e serão realizados durante toda a semana no Palácio Itamaraty, em Brasília

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Lula, durante instalação da comissão nacional do G20
Lula, durante instalação da comissão nacional do G20 Lula, durante instalação da comissão nacional do G20

O Brasil realiza nesta semana as primeiras reuniões na presidência do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo. De acordo com o calendário do Ministério das Relações Exteriores, serão feitos cinco encontros, no Palácio Itamaraty, em Brasília, com diversas autoridades.

As primeiras reuniões ocorrem nesta segunda (11) e na terça-feira (12), das 9h às 16h, com o encontro da Trilha de Sherpas. Na quarta-feira (13), das 9h às 17h30, participam também da reunião os respectivos ministros das Finanças e autoridades de bancos centrais do G20. Depois, na quinta (14) e na sexta-feira (15), das 9h às 16h, estão previstas mais reuniões da esfera financeira.

A atuação do G20 é dividida em duas linhas: a Trilha de Sherpas e a Trilha de Finanças. A Trilha de Sherpas é comandada por emissários pessoais dos líderes do G20, que supervisionam as negociações, discutem os pontos que formam a agenda da cúpula e coordenam a maior parte do trabalho. O sherpa indicado pelo governo brasileiro é o embaixador Maurício Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty.

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A Trilha de Finanças trata de assuntos macroeconômicos estratégicos e é comandada pelos ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais dos países-membros. A coordenadora da Trilha de Finanças é a economista e diplomata Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda.

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Em fevereiro, nos dias 21 e 22, estão previstas outras reuniões, desta vez ministeriais, da Trilha de Sherpas, no Rio de Janeiro. O encontro presencial estará sob a coordenação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Ainda no mesmo mês, nos dias 28 e 29, é a vez de São Paulo sediar a reunião ministerial da Trilha de Finanças. Também de forma presencial, o evento terá a coordenação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. 

O governo brasileiro inovou na presidência temporária e, na tentativa de tornar o G20 um fórum mais acessível e representativo, vai fazer reuniões em todas as cinco regiões do país. As cidades-sede que vão receber os encontros dos grupos de trabalho são: Brasília (DF), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Salvador (BA), São Luís (MA) e Teresina (PI).

Como mostrou o R7, o calendário da presidência brasileira prevê três fases de trabalho. Segundo o ministro Mauro Vieira, do Itamaraty, a primeira fase da reunião será por videoconferência, entre os meses de janeiro e fevereiro, com todos os 15 grupos de trabalho. A segunda etapa será marcada por encontros presenciais, de março a junho, em diversas cidades de todas as regiões brasileiras. Por fim, a última fase, também presencial, entre agosto e outubro.

As três fases vão preparar o Brasil para o evento máximo da presidência brasileira do G20, que será a cúpula no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro de 2024. "Se o ano de 2023 marcou o retorno do Brasil ao mundo, 2024 será o ano em que o mundo voltará ao Brasil", afirmou o ministro das Relações Exteriores.

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O mandato brasileiro será de 1º de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024. Criado em 1999 como forma de coordenação em nível ministerial entre os países, o G20 é formado pelas 19 maiores economias do mundo e a União Europeia. O grupo responde por cerca de 80% do PIB mundial e 75% do comércio internacional, além de dois terços da população e 60% do território do planeta.

Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que o Brasil vai criar duas forças-tarefa — uma contra a fome e a desigualdade e a outra sobre a mudança climática —, além de uma iniciativa de bioeconomia. A presidência brasileira do grupo vai ter um eixo condutor para a redução das desigualdades. Segundo ele, três linhas de ação vão estruturar os trabalhos: inclusão social e combate à fome e à pobreza; transição energética e desenvolvimento sustentável; e reforma da governança global.

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