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Calendário da presidência do Brasil no G20 prevê três fases; entenda

Etapas vão preparar o país para o evento máximo, que será a cúpula dos líderes no Rio de Janeiro, em novembro de 2024

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Representantes vão se reunir em 13 de dezembro
Representantes vão se reunir em 13 de dezembro Representantes vão se reunir em 13 de dezembro

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, informou nesta quinta-feira (23) que o calendário-geral da presidência brasileira do G20  grupo que reúne as maiores economias do mundo  prevê três fases de reuniões. Os representantes dos países vão se encontrar em 13 de dezembro, em Brasília, para discutir as ações políticas e financeiras.

Segundo Vieira, a primeira fase da reunião será por videoconferência entre os meses de janeiro e fevereiro, com todos os 15 grupos de trabalho. A segunda etapa será marcada por encontros presenciais de março a junho, em diversas cidades de todas as regiões brasileiras. Por fim, a última fase, também presencial, entre agosto e outubro.

As três fases vão preparar o Brasil para o evento máximo da presidência brasileira do G20, que será a cúpula no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro de 2024. "Se o ano de 2023 marcou o retorno do Brasil ao mundo, 2024 será o ano em que o mundo voltará ao Brasil", afirmou o ministro das Relações Exteriores.

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A declaração foi feita por Vieira durante a reunião de instalação da comissão nacional brasileira à frente do G20. O mandato brasileiro será de 1º de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024. Criado em 1999 como forma de coordenação em nível ministerial entre os países, o G20 é formado pelas 19 maiores economias do mundo e a União Europeia.

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O grupo responde por cerca de 80% do PIB mundial e 75% do comércio internacional, além de por dois terços da população e 60% do território do planeta.

Eixo condutor

Durante a cúpula virtual do G20, realizada nesta quarta-feira (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a presidência brasileira do grupo vai ter como eixo condutor a redução das desigualdades. Segundo ele, três linhas de ação vão estruturar os trabalhos: inclusão social e combate à fome e à pobreza, transição energética e desenvolvimento sustentável e reforma da governança global.

Segundo Lula, o lema da presidência brasileira é "Construindo um mundo justo e um planeta sustentável". "Vamos buscar resultados concretos, que gerem benefícios para os mais pobres e vulneráveis. O G20 ajudará a alavancar iniciativas multilaterais em curso. Precisamos recuperar a tripla dimensão do desenvolvimento sustentável e acelerar o ritmo de implementação da agenda 2030", disse o petista.

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Na reunião realizada nesta quinta-feira (23), Lula anunciou que o Brasil, na presidência do G20, vai criar duas forças-tarefa  uma contra a fome e desigualdade e outra sobre a mudança climática , além de uma iniciativa de bioeconomia. O chefe do Palácio do Planalto afirmou também que os ministros e as ministras "vão ter que se virar em dois ou em duas" para que o país possa atender às necessidades e não "deixar a peteca cair".

"Os ministros têm que ter a consciência do seguinte: todo mundo vai ter muita tarefa. Mas é importante vocês não esquecerem que foram eleitos e deixarem os ministros para governar o Brasil. A prioridade é a função para a qual vocês foram escolhidos para serem ministros. Vocês vão ter que se virar em dois ou em duas para que a gente possa atender às necessidades da organização do G20 e para que a gente não possa deixar a peteca cair", afirmou.

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