Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília
Publicidade

Câmara aprova bolsa estudantil para cerca de 2,5 milhões de alunos do ensino médio de escola pública

Regulamentação será calibrada pelos ministérios da Educação e da Fazenda, mas relator estima que cada jovem poderá receber R$ 200

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília


Estudante poderá sacar o valor durante 10 meses
Estudante poderá sacar o valor durante 10 meses

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (29) um projeto de lei que cria uma bolsa estudantil para incentivar jovens a concluírem o ensino médio. O texto, que vai para análise do Senado, prevê o benefício para estudantes cadastrados no CadÚnico, que sejam contemplados pelo Bolsa Família, ou para jovens de 19 a 24 anos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA). A expectativa é que 2,5 milhões de jovens sejam apoiados com o recurso.

A regulamentação do texto ser calibrada pelos ministérios da Educação e da Fazenda, no entanto, o relator do projeto, deputado Pedro Uczai (PT-SC), estima que é possível que cada jovem poderá receber R$ 200 mensais que poderão ser sacados durante 10 meses para manutenção no ensino médio.

Ao final de cada ano, em caso de aprovação, o jovem ainda poderá receber mais R$ 1 mil depositados em uma poupança. O dinheiro só poderá ser sacado com a conclusão de todo o ensino médio e com a realização da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O programa também condiciona a bolsa estudantil a uma frequência mínima de 75% das aulas a cada ano do ensino médio. 

Publicidade

O projeto tem a ver com a medida provisória editada pelo governo em novembro que cria uma poupança para estudantes de baixa renda e que cria um fundo especial em que a União deve aportar até R$ 20 bilhões.

Evasão escolar

Uma pesquisa de opinião, realizada pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostra que apenas 15% dos brasileiros com mais de 16 anos afirmam estar matriculados em alguma instituição de ensino.

Para 18% dos jovens de 16 a 24 anos, a razão para deixarem de estudar é uma gravidez ou o nascimento de uma criança. A evasão escolar por gravidez ou filho é maior também entre as mulheres (13%), moradores do Nordeste (14%) e das capitais (14%) — o dobro da média nacional, de 7%. O estudo ouviu 2.000 pessoas com mais de 16 anos de todos os estados do país.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.