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Defesa de Bolsonaro pede ao TSE que arquive ação sobre discurso de ódio

Ação alega que as falas do presidente constroem a 'desumanização do opositor'; para os advogados, a acusação é 'despropositada'

Brasília|Do R7, em Brasília

Jair Bolsonaro se reúne com os ministros da Agricultura e da Justiça nesta quinta-feira (21)
Jair Bolsonaro se reúne com os ministros da Agricultura e da Justiça nesta quinta-feira (21) Jair Bolsonaro se reúne com os ministros da Agricultura e da Justiça nesta quinta-feira (21)

A defesa do presidente Jair Bolsonaro pediu nesta quarta-feira (20) ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que arquive a ação que o acusa de incentivar a violência ao proferir discursos de ódio. A ação é apresentada pelo PT, Rede, PC do B, PSB, PV, PSOL e Solidariedade, que alegam que as falas do chefe do Executivo nacional "configuram-se em estímulos psicológicos que vão construindo no imaginário de seus apoiadores e seguidores a desumanização do opositor".

Na representação, à qual o R7 teve acesso, os advogados alegam que é "leviano e irresponsável acusar o presidente da República de ter, com seus discursos, gerado os atos de violência apontados, em especial o homicídio de Marcelo Aloizio de Arruda em Foz do Iguaçu/PR", relembrando o assassinato do guarda municipal durante sua festa com temática petista pelo policial penal federal Jorge Guaranho, no último dia 10.

A defesa argumenta ainda que "a tentativa de atribuir" ao presidente "a prática de atos criminosos ou violentos por terceiros é absolutamente despropositada e carente de respaldo lógico ou jurídico".

Conteúdo eleitoral

A conclusão da representação diz que "não há qualquer conteúdo eleitoral nas condutas apontadas, motivo pelo qual os pedidos deduzidos na representação devem ser julgados improcedentes". Por fim, solicita a "imediata improcedência dos pedidos contidos na presente representação, com seu pronto arquivamento".

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