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Família assassinada: suspeitos deixam Papuda para prestar novos depoimentos à Polícia Civil do DF

Fabrício Canhedo e Horácio Barbosa foram levados na manhã desta quinta-feira (26) para a 6ª Delegacia de Polícia Civil (Paranoá)

Brasília|Do R7

6ª Delegacia de Polícia Civil, no Paranoá, local para onde suspeitos foram encaminhados
6ª Delegacia de Polícia Civil, no Paranoá, local para onde suspeitos foram encaminhados 6ª Delegacia de Polícia Civil, no Paranoá, local para onde suspeitos foram encaminhados

Dois suspeitos de envolvimento no caso da chacina de dez pessoas da mesma família, no Distrito Federal, foram levados do Complexo Penitenciário da Papuda para a 6ª Delegacia de Polícia Civil (Paranoá), na manhã desta quinta-feira (26). Fabrício Silva Canhedo e Horácio Barbosa vão prestar novos depoimentos para auxiliar na investigação do caso.

Canhedo, de 34 anos, foi o terceiro suspeito preso por envolvimento na chacina. Ele teria sido responsável por vigiar as vítimas que foram mantidas em cativeiro, em Planaltina.

Ainda nesta quinta (26), o quinto suspeito de envolvimento foi preso pela Polícia Civil do DF. O homem, de 25 anos, conhecido como Galego, foi detido em casa, em um condomínio no Itapoã (DF).

De acordo com a investigação, ele “teria participado da associação criminosa que praticou os crimes de extorsão mediante sequestro, agravada pelo resultado morte, ocultação de cadáver e corrupção de menores”. O papel do homem no crime ainda não foi esclarecido.

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O quarto suspeito de participar da chacina da família da cabeleireira Elizamar da Silva se entregou à 30ª Delegacia de Polícia Civil (São Sebastião), nesta quarta-feira (25). Carlomam dos Santos Nogueira estava foragido e se entregou momentos depois de a PCDF divulgar que haveria recompensa por informações referentes à localização do suspeito, no valor de R$ 20 mil.

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O caso envolve também um adolescente de 17 anos, que confessou ter participado do crime. Ele teria dito aos policiais que recebeu R$ 2.000 e depois iria ganhar mais R$ 3.000 pelo envolvimento no crime. O papel dele ainda não foi esclarecido.

Vítimas identificadas

Nesta terça-feira (24), a identidade dos corpos de Renata (sogra de Elizamar) e Gabriela Belchior (cunhada de Elizamar), Thiago Gabriel (marido de Elizamar) e Cláudia Regina (ex-esposa do sogro de Elizamar) foi confirmada.

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Das dez pessoas da mesma família dadas como desaparecidas, nove foram reconhecidas: a cabeleireira Elizamar da Silva, 37; os filhos, Gabriel, 7, e os gêmeos Rafael e Rafaela, 6; o marido dela, Thiago Belchior, 30; os sogros de Elizamar, Renata Juliene Belchior, 52, e Marcos Antônio Lopes, 54; a filha de Renata, Gabriela Belchior, 25; e a ex-mulher de Marcos, Cláudia Regina, 55. Ainda falta confirmar a identidade do último corpo encontrado na fossa em Planaltina — a polícia suspeita que seja de Ana Beatriz, filha de Cláudia.

A perícia policial usou o material genético de Marcos, encontrado enterrado na casa utilizada como cativeiro em Planaltina, para realizar o processo de identificação dos corpos encontrados na BR-251 na cidade de Unaí (MG). Primeiro confirmaram a paternidade do corpo da jovem, que se provou ser a Gabriela. Depois disso, realizaram exame no corpo mais velho e provaram ser a mãe dela e esposa de Marcos, Renata.

*Estagiária sob supervisão de Fausto Carneiro 

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