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Chacina no DF: adolescente confessa participação no crime

Menor, de 17 anos, foi apreendido na noite desta terça-feira (24) após uma denúncia anônima; um corpo segue sem identificação

Brasília|Sarah Paes, do R7, em Brasília

Menor foi apreendido por policiais na noite desta terça-feira (24)
Menor foi apreendido por policiais na noite desta terça-feira (24) Menor foi apreendido por policiais na noite desta terça-feira (24)

O adolescente de 17 anos apreendido nesta terça-feira (24) confessou participação na chacina da família da cabeleireira Elizamar da Silva, no Distrito Federal. A Polícia Militar chegou até o menor por denúncias anônimas. Ele prestou depoimento, acompanhado da família, e foi liberado.

Ele terá o envolvimento na chacina apurado pela Delegacia da Criança e do Adolescente I (DCA I), a qual já o ouviu e instaurou o Procedimento de Apuração de Ato Infracional (PAAI). Na madrugada desta quarta-feira (25), a DCA I pediu a internação provisória do adolescente considerando a gravidade social dos fatos e para assegurar a integridade física dele enquanto o caso é apurado. 

Em depoimento aos policiais, o adolescente afirmou que foi contratado por Horácio Carlos para levar móveis ao cativeiro. Por esse trabalho recebeu R$ 2.000 e ainda esperava receber mais R$ 3.000. Nas redes sociais, o menor é amigo de Carlomam dos Santos, de 26 anos, suspeito que está foragido. 

Há pistas que associam Carlomam ao cativeiro e ao carro de uma das vítimas. Ele tem várias passagens pela polícia, foi um dos investigados em uma operação em 2018 e seria ligado ao PCC, a maior organização criminosa do Brasil.

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Prisões no DF

Até o momento, três pessoas foram presas: Horácio Barbosa, Fabrício Canhedo e Gideon Batista. A Polícia Civil do Distrito Federal trabalha com a hipótese de extorsão. De acordo com a corporação, as vítimas que foram mantidas em cárcere privado teriam sofrido agressões físicas para que senhas bancárias fossem repassadas.

Segundo a corporação, R$ 54 mil foram encontrados na conta bancária de um dos suspeitos de ligação com o crime. O delegado responsável ainda informou que o dinheiro identificado é referente a uma casa que Cláudia Regina havia vendido.

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Com Horácio Carlos foram encontrados R$ 40 mil, e com Gideon Batista, R$ 10 mil. Cerca de R$ 4.000 também foram localizados na conta da namorada de Gideon, que não teve o nome revelado.

Vítimas identificadas

Nesta terça-feira (24), a identidade dos corpos de Renata (sogra de Elizamar) e Gabriela Belchior (cunhada de Elizamar), Thiago Gabriel (marido de Elizamar) e Cláudia Regina (ex-esposa do sogro de Elizamar) foi confirmada.

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Das dez pessoas da mesma família dadas como desaparecidas, nove foram reconhecidas: a cabeleireira Elizamar da Silva, 37; os filhos, Gabriel, 7, e os gêmeos Rafael e Rafaela, 6; o marido dela, Thiago Belchior, 30; os sogros de Elizamar, Renata Juliene Belchior, 52, e Marcos Antônio Lopes, 54; a filha de Renata, Gabriela Belchior, 25; e a ex-mulher de Marcos, Cláudia Regina, 55. Ainda falta confirmar a identidade do último corpo encontrado na fossa em Planaltina — a polícia suspeita que seja de Ana Beatriz, filha de Cláudia. 

A perícia policial usou o material genético de Marcos, encontrado enterrado na casa utilizada como cativeiro em Planaltina, para realizar o processo de identificação dos corpos encontrados na BR-251 na cidade de Unaí (MG). Primeiro confirmaram a paternidade do corpo da jovem, que se provou ser a Gabriela. Depois disso, realizaram exame no corpo mais velho e provaram ser a mãe dela e esposa de Marcos, Renata.

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