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Corpo de indígena é encontrado com sinais de espancamento e queimaduras em Santa Catarina

Corpo de Hariel Paliano foi encontrado em rodovia; Conselho Indigenista Missionário diz que crime foi a 300 metros da casa dele

Brasília|Do R7, com informações da Agência Brasil

Corpo foi encontrado com sinais de espancamento Reprodução / TV Brasil

Um indígena de 26 anos do povo Xokleng foi assassinado no sábado (27) em Santa Catarina. O corpo de Hariel Paliano foi encontrado com sinais de espancamento e queimaduras às margens da rodovia entre Itaiópolis e Doutor Pedrinho. Segundo o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), o crime teria ocorrido a 300 metros da casa de Paliano, que morava com a mãe e o padrasto, líder da aldeia Kakupli. Em nota, a entidade se solidarizou com os familiares de Hariel.

A casa onde Paliano morava com a família foi alvo de tiros em 4 de abril. A Polícia Federal investiga o caso. Na região, fica a Terra Indígena Ibirama La Klaño, onde, além dos Xokleng, vivem pessoas das etnias Kaingang e Guarani. No momento do crime, parte dos indígenas da aldeia voltava do Acampamento Terra Livre em Brasília.

O governo federal criou na sexta-feira (26) uma força-tarefa para avançar com as demarcações de terras indígenas no país. A medida ocorre um dia depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva receber um grupo de 40 lideranças indígenas de todas as regiões do país, que participavam da 20ª edição do Acampamento Terra Livre, a maior mobilização de povos originários do Brasil.

As terras pendentes têm longo histórico de disputa pela demarcação. Na avaliação da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, “não se pode assinar as homologações desconsiderando toda a ocupação não-indígenas que há hoje dentro desse território”. Segundo o governo, os processos das duas áreas em Santa Catarina foram travados por uma decisão desta semana, do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que determinou conciliação em ações que tentam aplicar a tese do marco temporal.

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A força-tarefa será coordenada pela ministra Sônia Guajajara, com a Secretaria Geral da Presidência da República, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, a AGU (Advocacia Geral da União) e própria Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas).


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