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Interventor federal faz novas trocas na Segurança do DF

Ricardo Cappelli nomeou delegado da Polícia Civil para secretaria-executiva e fez trocas também na Casa Militar e no Detran

Brasília|Do R7, em Brasília


Interventor do DF, Ricardo Cappelli, e a governadora em exercício, Celina Leão
Interventor do DF, Ricardo Cappelli, e a governadora em exercício, Celina Leão

O interventor federal do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, fez novas trocas em cargos da Secretaria de Segurança Pública do DF. O delegado da Polícia Civil do DF Celso Wagner Lima assumirá interinamente como secretário-executivo da Secretaria-Executiva de Gestão Integrada. 

Cappelli fez trocas também na Corregedoria do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), na Casa Militar e no Centro Integrado de Operações de Brasília. As mudanças estão em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de quarta-feira (18) e na edição desta quinta-feira (19).

Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou intervenção federal na Segurança Pública do DF, o interventor tem afastado os servidores que atuaram no dia em que extremistas invadiram as sedes dos Três Poderes e atacaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Um acordo entre a governadora em exercício, Celina Leão, o interventor e o ministro da Justiça, Flavio Dino, permitirá que o governo federal escolha o novo secretário de Segurança do DF, que deve ser mantido no cargo após o fim da intervenção. 

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O delegado da Polícia Federal Cláudio Tusco é apontado como o preferido para assumir o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal após o afastamento da cúpula da pasta em intervenção federal. 

Tusco ocupa também o cargo de chefe substituto do Serviço de Publicação e Pesquisas da Escola Superior de Polícia. Formado em direito e especialista em participação social em segurança pública, atua como presidente de inquéritos policiais e chefe de equipe em operações especiais.

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Exoneração

Desde a intervenção federal decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Segurança Pública do DF está sob responsabilidade de Cappelli, que é secretário-executivo do Ministério da Justiça. Foram exonerados todos os ocupantes dos cargos estratégicos da pasta que estavam nos postos durante a invasão das sedes dos Três Poderes, no domingo (8).

Após os atos de vandalismo, o ex-secretário de Segurança e ex-ministro da Justiça Anderson Torres foi exonerado das funções e preso no último sábado (14). Torres ainda não prestou depoimento sobre sua suposta omissão em relação às invasões e à depredação do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso.

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Celina no comando do DF

Celina foi eleita vice-governadora nas últimas eleições na chapa com Ibaneis Rocha. Ela assumiu o Governo do DF depois que Ibaneis foi afastado do cargo a pedido do ministro Alexandre de Moraes, após os atos de vandalismo nos prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF.

A decisão que afastou Ibaneis por 90 dias foi confirmada pela maioria dos ministros do Supremo em 11 de janeiro.

Segundo o governador afastado, pode ter havido sabotagem de policiais militares durante o ato em Brasília. Por meio dos advogados que o representam, Alberto Toron e Cléber Lopes, Ibaneis alega ter recebido informações incorretas sobre as ações de segurança na Esplanada dos Ministérios no dia em que extremistas vandalizaram as sedes dos Três Poderes.

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