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Lula fala em evento extremo da natureza e diz que governo está 100% à disposição do RS

Presidente cumpre agenda no estado nesta quinta-feira (2); pelo menos 13 pessoas morreram em decorrência dos temporais

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O presidente Lula e governador Eduardo leite (Ricardo Stuckert/PR - 02.05.2024)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (2) que o governo federal está 100% à disposição do Rio Grande do Sul para atender as necessidades do povo gaúcho diante das fortes chuvas que atingem o estado. “A gente não vai permitir, como não permitimos na época da seca, que falte recursos para que a gente possa reparar os danos causados pelas chuvas. O governo federal está 100% à disposição do Rio Grande do Sul, do povo do Rio Grande do Sul, para atender com material humano, trabalho, eficiência e recursos”, disse Lula.

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“No primeiro momento, a gente tem que salvar vidas, cuidar das pessoas. No segundo momento, vai ter que fazer avaliação dos danos e, a partir daí, encontrar dinheiro para reparar esses danos. Não faltará, do governo federal, ajuda para cuidar da saúde. Não vai faltar dinheiro para cuidar do transporte, dos alimentos. Tudo que estiver ao alcance do governo federal, a gente vai decidir 24h de esforço para atender as necessidades básicas do povo que está isolado por causa da chuva”, acrescentou.

Em outro momento, o presidente falou em “evento extremo da natureza”. “É o segundo em um ano. É preciso que a gente comece a ficar preocupado em cuidar do planeta Terra com muito mais carinho e amor”, frisou.

“Como ser humano, eu vou rezar e rezar muito para que a chuva possa parar, para que as pessoas possam voltar as suas casas, que possam se reencontrar e viver sua vida normalmente. Como governante, eu vou fazer o que tiver ao alcance para dar ao Rio Grande do Sul e ao povo gaúcho tranquilidade para que possa viver com respeito, cuidando da nossa família”, completou Lula.

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Viagem ao RS

Lula desembarcou em Santa Maria durante a manhã e se reuniu com o governador gaúcho, Eduardo Leite. A agenda do presidente contava com um sobrevoo nas áreas atingidas pelas chuvas, mas ele foi cancelado devido ao mau tempo. A comitiva presidencial é formada, além de Lula, pelos ministros Rui Costa (Casa Civil), Renan Filho (Transportes), Waldez Góes (Integração), Jader Filho (Cidades) e Paulo Pimenta (Secom).

A quantidade de mortos pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul subiu para 13 de acordo com boletim divulgado pela Defesa Civil às 12h desta quinta. De acordo com a pasta, 21 pessoas seguem desaparecidas devido às enchentes. Ao menos 134 municípios já foram afetados pelos temporais. 3.088 pessoas estão em abrigos, enquanto 5.321 estão desalojados. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), há previsão de mais chuva para os próximos dias.

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As mortes pelas chuvas foram registradas em Encantado (1), Itaara (1), Pantano Grande (1), Paverama (2), Salvador do Sul (2), Santa Cruz do Sul (1), Santa Maria (3), São João do Polêsine (1) e Segredo (1). Segundo a Defesa Civil, os registros de desaparecidos ocorreram em Candelária (8), Encantado (6), Passa Sete (1), Roca Sales (4) e São Vendelino (2).

O governador do Rio Grande do Sul declarou estado de calamidade pública no estado devido às chuvas intensas. A medida ressalta a severidade dos impactos das chuvas, inundações, granizo, alagamentos, enxurradas e vendavais no Estado, sendo categorizados como desastres de Nível III, classificados por danos e prejuízos substanciais. O decreto permanecerá em vigor por 180 dias.

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Leite agradeceu Lula por visitar o estado. “Sua vinda é muito importante, embora estejamos em contato desde terça-feira pelo telefone. Ontem falamos novamente e tenho estado em contato com os ministros diariamente. A sua presença localmente, olho no olho, sentarmos na mesma mesa, olhar os dados e trabalhar eles é insubstituível”, disse. Depois, lamentou as mortes. “Infelizmente, lamentar desde já todas as mortes que ainda não foram registradas e serão muitas, por conta de deslizamentos, pessoas que estão há 48 horas em localidades inacessíveis.”


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