Mesmo após retirada das grades da frente do Palácio do Planalto, STF deve continuar cercado
Edifício foi tombado pelo Iphan em 2007 e, assim como as sedes do Executivo e do Legislativo, foi vandalizado em 8 de janeiro
Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília
![Colunas da fachada do Palácio do Planalto com vista para o Supremo Tribunal Federal (STF)](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/2Z5MID7S5RJHDHULC3ZUACWQ6U.jpg?auth=4be041dbebfd3cce64c3e883d66ca99457fa82fea7632119cfc888b290dea212&width=1500&height=1000)
Diferentemente do governo federal, que retirou as grades de metal que cercavam o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal não tem previsão para retirar também as grades ao redor do prédio.
De acordo com fontes ouvidas pelo R7, não há indicação de um novo ataque como o de 8 de janeiro, mas manter o obstáculo é um reforço de segurança, já que a fachada do STF é de vidro, o que deixa o prédio mais exposto.
No caso do Palácio do Planalto, onde fica a Presidência da República, o governo afirma que a ideia é que as grades móveis sejam usadas apenas em situações excepcionais. A remoção delas foi feita nesta semana por servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
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Projetado por Oscar Niemeyer em 1958, o prédio do STF também está localizado na Praça dos Três Poderes, do lado oposto ao Palácio do Planalto. Em frente ao edifício fica a estátua de Alfredo Ceschiatti, "A Justiça". O prédio foi tombado pelo Iphan em 2007, ano em que Niemeyer completou 100 anos. Assim como o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, foi vandalizado nos atos extremistas em 8 de janeiro.
Acima da cadeira queimada, está o quadro “Os Bandeirantes de Ontem e de Hoje”, do artista Masanori Uragami. A obra, feita em 1971, é um mural de 8,75m²
Acima da cadeira queimada, está o quadro “Os Bandeirantes de Ontem e de Hoje”, do artista Masanori Uragami. A obra, feita em 1971, é um mural de 8,75m²
Os prejuízos da destruição do 8 de Janeiro está calculado em R$ 26,2 milhões. O Supremo decidiu até o momento pela abertura de ações penais contra 550 pessoas acusadas de participação nos atos extremistas.