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Ministro dos Portos e Aeroportos anuncia 116 voos semanais para o RS e cidades de SC próximas

Silvio Costa Filho divulgou plano para assegurar voos comerciais para o estado; alagado, Aeroporto de Porto Alegre está fechado

Brasília|Emerson Fonseca Fraga, do R7, em BrasíliaOpens in new window

Costa Filho detalhou medidas nesta quinta-feira (José Cruz/Agência Brasil — Arquivo)

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou nesta quinta-feira (9) a operação de 116 voos comerciais para o Rio Grande do Sul e municípios de Santa Catarina próximos ao estado. O plano de “malha emergencial” pretende suprir a necessidade do estado enquanto durar a inundação do Aeroporto de Porto Alegre, que está “sob dois metros de água”, segundo o ministro.

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“Estamos ampliando a malha aérea no interior do estado em torno de 10 mil assentos, e no estado de Santa Catarina, em mais 3 mil assentos. É um plano estratégico para poder ampliar em 13 mil novos assentos nessa primeira fase de operação”, explicou o chefe da pasta. Além disso, os mesmos aviões devem levar suprimentos para o estado.

“Alguns voos já se iniciaram, e a partir de amanhã as passagens já poderão ser compradas. A gente vai aguardar a Fraport [administradora do Aeroporto de Porto Alegre que assumiu a operação do Aeroporto de Canoas] fazer a organização logística para que a gente possa iniciar as operações”. Atualmente, Canoas está recebendo apenas voos militares e de aeronaves oficiais.

Aonde chegam e de onde partem os 116 voos

Canoas: 35 voos semanais

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Caxias do Sul: 25 voos semanais

Florianópolis (SC): 21 voos semanais

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Passo Fundo: 16 voos semanais

Jaguaruna (SC): 7 voos semanais

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Pelotas: 5 voos semanais

Santa Maria: 2 voos semanais

Santo Ângelo: 2 voos semanais

Uruguaiana: 3 voos semanais

Números da tragédia

Até as 12h desta quinta-feira, 425 dos 497 municípios do estado já haviam sido afetados pelos temporais. A Defesa Civil já confirmou 107 mortes e investiga 1. Há ainda 374 feridos e 136 desaparecidos. Pelo menos 1.476.170 pessoas já foram afetadas. Entre elas, 67.542 estão em abrigos, e 164.583, desalojadas.

As inundações ocorrem desde o início do mês e atingem especialmente Porto Alegre e municípios da região metropolitana, como Eldorado do Sul e Canoas. Equipes de resgate e voluntários trabalham sem intervalo para socorrer moradores ilhados e animais domésticos.

Prejuízos econômicos

No aspecto econômico, as inundações provocaram até essa quarta-feira (8) prejuízo de R$ 6,3 bilhões, segundo a CNM (Confederação Nacional de Municípios). Conforme levantamento da entidade, mais da metade desse valor — R$ 3,4 bilhões — corresponde a danos a residências. “Até o momento, foram registrados impactos em 61,4 mil habitações, das quais 55,2 estão danificadas e 6,2 mil destruídas”, afirma a Confederação, em nota.

No setor produtivo, os principais setores afetados foram a agricultura, que tem perda estimada de R$ 594,6 milhões; a pecuária, com prejuízos de R$ 147,7 milhões; e a indústria, com baixa de R$ 183,3 milhões. Comércios locais tiveram ao menos R$ 38,5 milhões de prejuízo e, o setor de serviços, R$ 58,2 milhões.

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