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Ministro propõe redução de 25% no preço do gás natural no Brasil

Alexandre Silveira propôs a redução do preço durante sua participação no evento “Gas Week 2024″ nesta quinta-feira (18)

Brasília|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

Alexandre Silveira propõe redução de 25% no preço do gás (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - 18/04/2024)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, propôs a redução em 25% do preço do gás natural no Brasil durante sua participação no evento “Gas Week 2024″ nesta quinta-feira (18). Ele enfatizou que isso poderia ser alcançado por meio da regulação das tarifas cobradas pela Petrobras pelo uso dos gasodutos marítimos e das unidades de processamento, semelhante ao que já é feito em outros segmentos da cadeia.

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Silveira explicou que o custo inicial do gás natural no Brasil é de US$ 2,86 por milhão de unidades térmicas britânicas (BTU), mas o processo de tratamento realizado pelas unidades de processamento (UPGNs) adiciona mais US$ 9,22 ao mesmo volume. Ele destacou que essa adição de custos contribui para o preço elevado do gás no país.

“O gás no Brasil tem esse preço absurdo por isso. Agora nós vamos trabalhar e discutir para que tenhamos uma regulação moderna e segura no gasoduto de escoamento. Porque não pode o escoamento deixar de ter transparência na sua composição de preço e nem atravancar o aumento da oferta por causa do custo que ele tem para os outros produtos”, afirmou.

Segundo ele, essa medida poderia resultar em uma redução de mais de 25% no preço do gás, representando um benefício significativo para o mercado. “Se tivermos uma redução de US$ 7, vamos estar falando de redução de mais de 25% no preço do gás. É algo que a gente quer debater publicamente se tivermos uma regulação nos gasodutos de escoamento e nas estações de tratamento, nas UPGNs nacionais que são basicamente três: Rota 1, 2 e 3″, disse Silveira.

Silveira também enfatizou a necessidade de promover um “choque de oferta” para aumentar a disponibilidade do gás, garantindo uma regulação sólida e respeitando os contratos existentes.

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