Ministro Waldez Góes diz que queda da popularidade de Lula não é preocupação do governo
Chefe da pasta do Desenvolvimento Regional falou com exclusividade ao JR Entrevista que vai ao ar às 19h30 desta terça-feira (23)
Brasília|Tainá FarfanOpens in new window e Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse nesta terça-feira (23) que a queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não causa incômodo ao Planalto. “A preocupação do governo é fazer com que tudo o que o presidente Lula se comprometeu com a sociedade — a defesa da democracia, o combate às emissões [de carbono], a produção de alimentos, o combate às desigualdades — esteja presente nos mais distintos projetos e chegue nas pessoas que mais precisam”, disse. Góes falou com exclusividade ao JR Entrevista, que vai ao ar às 19h30 na RECORD News.
“O governo está na direção certa. Ele [Lula] fez um primeiro ano de devolução para o povo brasileiro de tudo que estava sendo tirado do povo brasileiro”, afirmou.
De acordo com o ministro, os programas da gestão estão bem definidos. “Todo o Brasil foi ouvido. Você já viu o presidente Lula fazer evento com o governador de São Paulo, com o governador de Minas, com o governador do Rio de Janeiro. Não é só com os governadores ou prefeitos aliados. Olha só o compromisso desse é presidente da República que só o Brasil tem a oportunidade de ter”, lembrou.
Sobre as declarações recentes do presidente cobrando mais articulação política entre seus ministros e o Congresso Nacional, o ministro disse que quem compõe o governo Lula sabe que deve praticar o diálogo à exaustão. “O que ele falou ali não é uma novidade. É uma necessidade que ele identifica, que ele faz, que ele recomenda. Não é a missão de um ministro, é de todos os ministros.”
Segundo Góes, Lula espera que seu ministério atue com os deputados e senadores, com o conjunto da sociedade e as unidades federativas. “O Brasil ainda passa por esse processo. Você viu toda a crise que nós tivemos, a ameaça à democracia que tivemos no ano passado, então a necessidade de nós reafirmarmos cada vez mais os compromissos democráticos. E, dentre eles, está o diálogo. Está o respeito às diferenças, está a construção de consenso com os contrários. Então, isso é uma dinâmica permanente que o presidente Lula é o maior professor.”