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Moraes manda diretor-geral da PF explicar troca de delegado

Mudança ocorreu no setor da corporação que investiga políticos com foro junto ao STF, inclusive o presidente Jair Bolsonaro

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Ministro Alexandre de Moraes durante sessão da 1ª turma do Supremo Tribunal Federal
Ministro Alexandre de Moraes durante sessão da 1ª turma do Supremo Tribunal Federal Ministro Alexandre de Moraes durante sessão da 1ª turma do Supremo Tribunal Federal

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou o diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, explicar a troca na área de investigação e combate ao crime organizado da corporação. Pouco tempo depois que Márcio assumiu o comando da instituição, o delegado Luís Flávio Zampronha foi retirado da chefia do setor.

O delegado que foi substituído era o responsável pelo setor que investiga políticos com foro privilegiado; inclusive, nesse departamento correm as diligências que apuram se o presidente Jair Bolsonaro interferiu na corporação. O prazo de manifestação é de dez dias.

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Luís Zampronha era titular da Dicor (Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado), considerada a principal divisão da PF. Ele foi substituído pelo delegado Caio Rodrigo Pellim, que até então estava na superintendência do Ceará.

Em relatório enviado ao Supremo, a PF afirma que Bolsonaro não interferiu na corporação. O documento sustenta que, das 18 testemunhas ouvidas, nenhuma relatou ingerência política alguma sobre os trabalhos da investigação.

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