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Governo exonera diretor de combate ao crime organizado da PF

Luís Flávio Zampronha participou da investigação do escândalo do Mensalão e liderou a operação contra hackers na Lava Jato

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Luiz Flávio Zampronha
Luiz Flávio Zampronha Luiz Flávio Zampronha

O governo federal oficializou a exoneração do diretor de combate ao crime organizado, o delegado da PF (Polícia Federal) Luís Flávio Zampronha de Oliveira. A divisão da PF é a responsável por todas as ações que tramitam no Supremo Tribunal Federal contra políticos com foro privilegiado, inclusive as que envolvem o presidente Jair Bolsonaro (PL).

No lugar de Zampronha foi nomeado o delegado Caio Rodrigo Pellim, que atualmente ocupava o cargo de superintendente da PF no Ceará. Ele já atuou como chefe da Delegacia de Repressão ao Tráfico de Drogas em Mato Grosso do Sul e foi superintendente regional em Rondônia e no Rio Grande do Norte.

Leia também: Governo troca diretor da PF por secretário do ministério da Justiça

Zampronha capitaneou a Operação Spoofing, que prendeu hackers responsáveis por invadir os celulares de autoridades, como o então ministro da Justiça Sergio Moro, e copiar mensagens de procuradores da Lava-Jato, em 2019. Ele também participou da investigação no escândalo do Mensalão, ainda no governo do ex-presidente Lula.

As trocas estão publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (17) e são assinadas pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. A mudança acontece após o presidente Jair Bolsonaro também alterar o comando geral da PF. Em fevereiro, ele substituiu Paulo Maiurino por Márcio Nunes de Oliveira, que até então era secretário-executivo do Ministério da Justiça.

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