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MP Eleitoral pede desaprovação das contas da deputada distrital eleita Paula Belmonte

Questionamento se refere a despesas de campanha da candidata, de R$ 168.639, do Fundo Especial de Financiamento de Campanha

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Paula Belmonte, deputada distrital eleita pelo Cidadania nas Eleições 2022
Paula Belmonte, deputada distrital eleita pelo Cidadania nas Eleições 2022 Paula Belmonte, deputada distrital eleita pelo Cidadania nas Eleições 2022

O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a desaprovação das contas apresentadas pela deputada federal Paula Belmonte (Cidadania), eleita como deputada distrital no primeiro turno das Eleições 2022. A sessão de julgamento dos valores apresentados pela parlamentar ocorreu nesta terça-feira (22).

De acordo com o MPE, a documentação não presta esclarecimentos sobre despesas no valor de R$ 168.639 pagas com dinheiro do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). A assessoria da parlamentar informou que ela já teria prestado as informações necessárias para a corte eleitoral.

De acordo com a manifestação do MPE, o dinheiro foi usado para pagamento de despesas "cuja comprovação está irregular no presente ajuste contábil". O procurador regional eleitoral Zilmar Antonio Drumond afirmou que os gastos equivalem a 13,28% das despesas contratadas e, diante da "ausência de demonstração de sua regular utilização", "cumpre desaprovar as contas de campanha, determinando-se a devolução do valor correspondente ao Tesouro Nacional".

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O relator do caso, o desembargador eleitoral Antônio Souza Prudente, votou pela desaprovação das contas da parlamentar e foi acompanhado, na sequência, pelo voto do desembargador Eleitoral Demétrius Gomes Cavalcanti. Depois, porém, o desembargador Renato Guanabara Leal pediu vista (mais tempo para analisar o caso).

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, caso a justiça desaprove as contas da parlamentar, o diretório regional do Cidadania "perderá o direito ao recebimento da cota do Fundo Partidário do ano seguinte" e "os candidatos beneficiados poderão, ainda, responder por abuso do poder econômico".

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