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'Não há motivo razoável para se questionar urnas eletrônicas', afirma Rodrigo Pacheco

O presidente do Senado disse que questionamentos de Jair Bolsonaro podem atrapalhar andamento das eleições deste ano 

Brasília|Isabella Macedo, da Record TV

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta sexta-feira (6) que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o único responsável pela contagem dos votos das eleições brasileiras. Pacheco assumiu a Presidência da República durante o dia, por causa das viagens internacionais do presidente Jair Bolsonaro e de seus sucessores, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Pacheco foi questionado na tarde desta sexta sobre as declarações de Bolsonaro de que o seu partido, o PL, contrataria uma empresa privada para fiscalizar as eleições marcadas para outubro. Para o senador, a participação de partidos para entender como o sistema eletrônico funciona é legítima, mas a apuração é de responsabilidade da Justiça Eleitoral.

“Não há motivo razoável, e justa causa, para poder se questionar a higidez das urnas eletrônicas e do sistema eleitoral brasileiro”, afirmou o presidente em exercício, ao ser questionado sobre as declarações de Bolsonaro.

“Claro que todo questionamento institucional, às instituições, questionamentos que não têm justa causa e que não têm lastro probatório ou legitimidade, são questionamentos que não contribuem, e, consequentemente, eles podem, sim, atrapalhar o bom andamento das instituições”, completou.

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Participação europeia

Pacheco também disse que o pedido apresentado pela oposição, para que o Parlamento Europeu seja convidado a observar as eleições deste ano no país, vai ser apreciado pelo Parlamento.

“A tendência de encaminhamento é consultarmos o TSE, que, repito, é a instituição responsável pelo processo eleitoral brasileiro, não é diretamente o Senado, é o TSE. Consultaremos o TSE para saber se isso é algo que pode ser concretizado. Sendo, não há problema nenhum. Quanto mais transparência e maior observação em relação ao processo eleitoral brasileiro, melhor será”, disse ele.

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Durante a semana, o Tribunal Superior Eleitoral desistiu de convidar a União Europeia para acompanhar as eleições gerais de outubro no país. Segundo fontes do TSE, "foi feito o convite, aí surgiram algumas questões apresentadas pelo Itamaraty, e por isso estamos tentando uma missão técnica no lugar de uma missão internacional".

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