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R7 Brasília

Operação investiga suposto esquema de corrupção no Iprev-DF

Agentes da Polícia Civil e do Ministério Público cumprem oito mandados de busca e apreensão no DF, São Paulo e Piauí

Brasília|Sarah Paes, do R7, em Brasília

Polícia Civil do DF realiza buscas no Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF)
Polícia Civil do DF realiza buscas no Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou nesta quinta-feira (9) uma operação que visa apurar fraudes cometidas por gestores do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF). Segundo as investigações, há suspeitas de irregularidades praticadas no favorecimento de uma empresa com sede em São Paulo, em um edital de credenciamento de fundos de investimento e instituições financeiras.

Agentes públicos do instituto, responsáveis pela gestão de ativos financeiros, são suspeitos de efetuar irregularidades desde o credenciamento até a destinação de recursos para favorecer a empresa investigada.

Em nota, a Subsecretaria de Divulgação do DF informou que o Iprev-DF "está à disposição das autoridades competentes para colaborar integralmente com toda a investigação".

Estão sendo cumpridos oito mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, em São Paulo, capital, e em Teresina (PI), abrangendo o Iprev-DF, as empresas envolvidas e as residências dos investigados.


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De acordo com a investigação, o padrão de vida e os salários recebidos pelos gestores não são compatíveis. Foi verificado o recebimento por eles e por seus familiares de grandes quantias de dinheiro em espécie e por meio de boletos.

Os suspeitos estão sendo investigados pela possível prática de crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de bens, direitos e valores. Caso condenados, podem pegar até 22 anos de prisão.

A Operação Imprevidentes é resultado de uma parceria entre a Polícia Civil do Distrito Federal, por intermédio da Delegacia de Repressão à Corrupção vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (DRcor/Decor) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, por intermédio da Promotoria de Justiça de Defesa do patrimônio Público e Social (Prodep).

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