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'Pai decide em primeiro lugar', diz Bolsonaro sobre vacinar crianças

Imunização da faixa etária de 5 a 11 anos contra Covid-19 é alvo de consulta pública aberta pelo Ministério da Saúde

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, com Renata Varandas, da Record TV


O presidente Jair Bolsonaro (PL)
O presidente Jair Bolsonaro (PL)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu, nesta sexta-feira (24), que a vacinação contra a Covid-19 de crianças e adolescentes de 5 a 11 anos seja autorizada pelos pais e disse que, no momento, o número de mortes pelo coronavírus nessa faixa etária não justificam uma medida emergencial.

"O pai autorizando (a se vacinar) é um grande passo. Agora, tem que chegar informação para o pai. Uma pergunta: estão morrendo crianças de 5 a 11 anos que justifique algo emergencial? É o pai que decide em primeiro lugar", disse.

As declarações foram feitas durante almoço de Bolsonaro com jornalistas no Palácio do Alvorada, em Brasília.

A vacinação de crianças e adolescentes contra a Covid-19 é alvo de consulta pública aberta pelo Ministério da Saúde na última quinta-feira (22). O formulário, contudo, apresentou instabilidades na manhã desta sexta-feira (24). A decisão de inclusão ou não da faixa etária no PNI (Programa Nacional de Imunização) vai ocorrer, por sua vez, em 5 de janeiro.

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Usuários de todo o país registraram por meio das redes sociais problemas para acessar o documento. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, também informou que enfrentou reveses ao tentar responder às perguntas sobre a vacinação infantil. “Fui opinar na consulta pública contra a obrigatoriedade da vacinação de crianças de 5 a 11 anos, porém fui informado que o número máximo de pessoas já havia preenchido o formulário", escreveu.

Eleição de 2022

Bolsonaro comentou sobre a eleição de 2022. Questionado se está preocupado com o processo eleitoral, disse que não. "Eu fui vereador por dois anos e depois tive meia dúzia de reeleições para deputado federal. A preocupação não é minha, eu tive que fazer o que tem que ser feito", argumentou.

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O chefe do Executivo informou ainda que não vai contratar marqueteiro. "Nós temos produtores de imagens, nós temos imagens para mostrar, já que vai ter tempo de televisão com o PL e outros partidos que vão estar conosco".

"Em debate, tenho certeza, a minha tática não vai ser responder. Se alguém baixar o nível, etc, vou responder o que interessa. E a decisão está na mão do povo", acrescentou.

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Sergio Moro

O presidente criticou, ainda, o presidenciável Sergio Moro, que foi ministro da Justiça e Segurança Pública de seu governo. "Deixar claro que quem me apresentou o Sergio Moro foi o Paulo Guedes. O Paulo Guedes o levou na minha casa e, em confiança ao trabalho dele, demos o ministério de porteira fechada e eu com poder de veto", contou.

Questionado sobre em que momento percebeu que a relação degringolou, Bolsonaro voltou a dizer que é como um casamento e que não acaba de uma hora para outra. "Uma hora você não dá bola para aquilo e acontece lá na frente", complementou.

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