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PF prende mulher que pichou 'Perdeu, mané' na estátua da Justiça, em Brasília

Agentes cumprem mandados em 9 estados e no DF; homem que furtou da Câmara a bola assinada por Neymar também foi preso

Brasília|Gabriela Coelho e Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Estátua da Justiça no prédio do STF, em Brasília
Estátua da Justiça no prédio do STF, em Brasília Estátua da Justiça no prédio do STF, em Brasília

A mulher filmada pichando a estátua da Justiça durante os atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes foi presa nesta sexta-feira (17) pela Polícia Federal, durante a operação Lesa Pátria, que cumpre 46 mandados de busca e apreensão e 32 mandados de prisão preventiva em nove estados e no Distrito Federal. Segundo fontes ouvidas pela reportagem, a mulher foi identificada como Débora Santos.

Ela teria pichado na estátua a frase “perdeu, mané”, em referência à resposta dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso a um manifestante que o hostilizava durante uma viagem a Nova York, nos Estados Unidos, em novembro de 2022.

Também foi preso nesta sexta-feira o extremista que furtou da Câmara dos Deputados a bola assinada pelo jogador Neymar, quando ele ainda atuava pelo Santos.

Operação Lesa Pátria

A Polícia Federal cumpre na manhã desta sexta a oitava fase da Operação Lesa Pátria, que investiga pessoas que participaram, financiaram, se omitiram ou fomentaram os ataques ocorridos em 8 de janeiro em Brasília, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas.

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Os policiais federais cumprem mandados nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e no Distrito Federal. Ao R7, a Polícia Federal informou que são cumpridos nesta manhã:

Bahia: 2 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão preventiva;

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Distrito Federal: 2 mandados de busca e apreensão

Espírito Santo: 1 mandado de busca e apreensão e 1 mandado de prisão (mesmo alvo);

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Goiás: 2 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão preventiva;

Maranhão: 1 mandado de busca e apreensão e 1 mandado de prisão preventiva;

Minas Gerais: 9 mandados de busca e apreensão e 8 mandados de prisão preventiva;

Paraná: 2 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão preventiva;

Rondônia: 11 mandados de busca e apreensão;

Rio Grande do Sul: 3 mandados de busca e apreensão e 3 mandados de prisão preventiva;

São Paulo: 13 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão preventiva.

Segundo a PF, os crimes investigados são de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Prejuízos milionários

Os danos causados ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF chegam a R$ 18,5 milhões, segundo estimativas apresentadas em janeiro pela Advocacia-Geral da União (AGU). Em pedido feito à Justiça Federal no DF para bloquear a quantia de quem financiou os atos, a AGU afirmou que os financiadores também devem arcar com o prejuízo.

"Os réus tiveram papel decisivo no desenrolar fático ocorrido no último dia 8 de janeiro de 2023 e, portanto, devem responder pelos danos causados ao patrimônio público federal e derivados desses atos, disso decorrendo a sua legitimidade passiva", diz o pedido. O bloqueio recai sobre imóveis, veículos, valores financeiros em contas e bens no nome dos investigados.

Confira os prejuízos calculados:

• Palácio do Planalto: R$ 7.978.773,07

• Câmara dos Deputados: R$ 1.102.058,18

• Senado: R$ 3.500.000,00

• Supremo Tribunal Federal: R$ 5.923.000,00

• Total: R$ 18.503.831,25

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