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PF prende no Espírito Santo suspeito de liderar e financiar bloqueio de vias

A mesma operação também prendeu outros dois líderes de atos contra o resultado das urnas, incluindo a invasão em Brasília

Brasília|Bruna Lima e Renato Souza, do R7, em Brasília

Bloqueio em rodovia após as eleições de 2022
Bloqueio em rodovia após as eleições de 2022 Bloqueio em rodovia após as eleições de 2022

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quinta-feira (19), mais um suspeito de ter liderado e bancado atos extremistas contra o resultado das eleições de 2022. O homem é apontado como responsável pelo financiamento e pela mobilização de bloqueios de rodovias no Rio de Janeiro e foi encontrado em uma pousada no Espírito Santo. 

O mandado de prisão foi cumprido no âmbito da operação Ulysses, deflagrada na segunda-feira (16), e teve como alvo outras duas pessoas investigadas por ter liderado atos extremistas, incluindo a invasão, em Brasília, que culminou na depredação dos prédios públicos dos Três Poderes no último dia 8. 

Na segunda, a PF prendeu uma pessoa no Rio de Janeiro. Mais tarde, uma mulher, alvo da operação, se entregou à polícia. Além das prisões temporárias, a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de busca e apreensão.

Segundo a corporação, durante a investigação "foi possível colher elementos de prova capazes de vincular os investigados à organização e liderança dos eventos". O material colhido ajudará, ainda, a identificar mais envolvidos. "Será possível identificar eventuais outros partícipes/coautores da empreitada criminosa", destacou a PF. 

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Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e cumpridos pela delegacia da PF em Campos dos Goytacazes (RJ). Segundo a PF, a investigação começou com o objetivo de identificar lideranças locais que bloquearam as rodovias que cortam Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, e organizaram as manifestações em frente aos quartéis do Exército na cidade.

Os crimes investigados são de associação criminosa, abolição violenta do Estado democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais.

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