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Polícia prende influencer suspeito de promover rifas ilegais em Goiás e lavagem de dinheiro no DF

A ação faz parte da terceira fase da Operação Huracán, que já resultou no sequestro judicial de mansões e carros de luxo

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Veículo apreendido na terceira fase da Operação Huracán, da PCDF e da PCGO
Veículo apreendido na terceira fase da Operação Huracán, da PCDF e da PCGO Veículo apreendido na terceira fase da Operação Huracán, da PCDF e da PCGO

Uma operação conjunta entre a Polícia Civil do Distrito Federal e a de Goiás prendeu, na manhã desta quinta-feira (22), um influencer suspeito de lavagem de dinheiro. Os agentes também apreenderam uma caminhonete que seria vendida em uma rifa e um caminhão-plataforma que pertenceria ao preso. Investigadores buscam uma segunda caminhonete, que também seria rifada.

O mandado de prisão, a busca domiciliar e o sequestro dos veículos fazem parte da terceira fase da Operação Huracán. Policiais civis de Uruaçu (GO) fizeram a prisão. O suspeito já tinha sido investigado pela polícia, que o alertou sobre ilegalidade das rifas. No entanto, de acordo com a PCDF, ele continuou a promover sorteios ilegais.

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Ainda segundo a PCDF, o influencer escondia o dinheiro arrecadado em contas de terceiros e também teria praticado lavagem de dinheiro no Distrito Federal. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 971 mil de contas suspeitas. Desde a primeira fase, a Operação Huracán teve a ajuda de técnicos da Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade (Seae), bem como da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade (Sepec), do Ministério da Economia.

De acordo com o Juiz Carlos Fernando Fecchio dos Santos, do Plantão Judicial do TJDFT, “nem mesmo o indiciamento, a publicidade da denúncia oferecida pelo MPDFT [Ministério Público do Distrito Federal e Territórios] com relação a ‘rifeiros’ próximos e a repercussão na mídia nacional sobre as operações [...] inviabilizaram a atuação do representado [suspeito] em novos ciclos de lavagem de dinheiro”.

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A Operação Huracán teve início após as investigações de uma organização criminosa especializada em exploração de rifas ilegais de veículos e ocultação de valores por meio de empresas de fachada e contas bancárias de terceiros. O grupo começou a atuar em 2021 e, em dois anos, chegou a movimentar R$ 20 milhões.

Além dos veículos que agentes apreenderam nesta terceira fase da operação, a Justiça do Distrito Federal já autorizou o sequestro de veículos de luxo — três Lamborghinis e uma Ferrari, avaliados em R$ 10 milhões. A polícia fez o sequestro, ainda, de R$ 22 milhões, de uma mansão no Park Way e de outra em um condomínio em Esmeralda (MG).

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