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Presidente do São Paulo rebate acusações e diz à CPI não saber sobre manipulação em jogos

Julio Cesar Casares ainda cobrou que o presidente do Botafogo, John Textor, ofereça provas das denúncias de manipulação

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Presidente do São Paulo Futebol Clube, Julio Casares (Pedro Fran�a/Pedro França/Agência Senado)

O presidente do SPFC (São Paulo Futebol Clube), Julio Cesar Casares, afirmou não ter conhecimento de manipulação em jogos do Campeonato Brasileiro. “Nunca ouvi, a não ser depois dos acontecimentos à mídia e o que a Justiça determinou, as punições corretas, mas eu nunca ouvi dentro do âmbito do São Paulo Futebol Clube”, afirmou em depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga as fraudes em partidas de futebol associadas às apostas esportivas.

Casares ainda negou que o time tenha vendido resultado quando perdeu para o Palmeiras por cinco a zero, como sugeriu o presidente do Botafogo, John Textor, e questionou relatórios baseados em análises de inteligência artificial. “Se não for cabal, se não irrefutável, será apenas uma falácia, palavras jogadas ao vento de um homem que não é do Brasil, que veio para ser dono de um time de futebol, sendo ele dono já de outros três times na Europa, um na Bélgica, um na Inglaterra e outro na França”, afirmou.

“Eu sou a favor sempre da ciência, da questão dos instrumentos que apoiem a decisão de um gestor, mas também acho que nós temos que ter preocupação, quando você coloca dentro de uma inteligência artificial - que são dados subjetivos, na maioria das vezes -, a reputação de algum profissional, seja ele qual for (...) tenho a preocupação de subjugar, de prejulgar, através de um número subjetivo de avaliação - tantos passes errados, postura de um atleta -, e colocar esse atleta em suspeita”, completou.

Em abril, Textor apresentou um relatório de 180 páginas com indícios de manipulação em jogos, incluindo gravações e outros conteúdos envolvendo jogadores de grandes clubes brasileiros e árbitros. A espécie de dossiê foi entregue aos senadores em uma reunião reservada após o depoimento de Textor na CPI. O colegiado não detalhou quais clubes estariam citados nos materiais, mas adiantou que há envolvimento de times grandes e históricos.

Os integrantes da CPI reconheceram o relatório como importante para os próximos passos da comissão, mas consideraram o conteúdo como indícios e não provas. Segundo o relator da CPI, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), há material suficiente com conteúdo para avançar nas investigações, que deve se debruçar sobre outros jogos com indícios de manipulação.

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