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'Quando ela estiver dormindo, coloco o travesseiro no rosto dela', escreveu mãe de menina morta

A criança, de 5 anos, teria sido asfixiada 12 horas antes do incêndio que tomou conta do apartamento, em Taguatinga

Brasília|Karla Beatryz*, do R7, em Brasília

Carta supostamente escrita por mãe de menina encontrada morta em apartamento no DF
Carta supostamente escrita por mãe de menina encontrada morta em apartamento no DF Carta supostamente escrita por mãe de menina encontrada morta em apartamento no DF

A mãe da menina de 5 anos que foi encontrada morta após o incêndio em um apartamento em Taguatinga, no Distrito Federal, teria escrito uma carta de despedida na qual detalha como mataria a filha e incendiaria o apartamento em seguida. No texto, supostamente escrito às 12h45 do último domingo (5), a mulher teria relatado que asfixiaria a criança com um travesseiro e amarraria os pés e as mãos dela com um cadarço.

Segundo as investigações da Polícia Civil, a menina teria sido asfixiada 12 horas antes do incêndio. Durante as manobras de tentativa de reanimação, os socorristas verificaram que o corpo da criança estava “extremamente gelado”, sinal de que ela estaria morta havia horas.

Trechos da carta

Em um trecho da carta, endereçada ao pai da criança, a mulher teria escrito que ele nunca mais veria a filha. “Que você viva com essa culpa para sempre. Era o que você sempre queria, nunca mais ver sua filha. Que seja feita a tua vontade, com toda dor e ódio de mim no meu coração. Nunca quis ser 'pai' de verdade mesmo. Te encontro no inferno”, escreveu.

Em outra passagem, ela pede desculpas à mãe por ter causado "desgosto". "Te amo muito. Vai estar comigo para sempre, minhas irmãs e irmãos também. Amo muito cada uma de vocês. Não fiquem tristes agora, vou tá [sic] em paz para sempre", disse.

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Uma fonte ouvida pela Record TV relatou que a mãe da criança ficou calada durante o interrogatório. No entanto, já na cela, ela disse que estava com depressão e que a intenção era matar a filha e se matar depois, mas se arrependeu e saiu pela janela. Ainda de acordo com a fonte, os bombeiros declararam no local que achavam que se tratava de um caso de esganadura.

A prisão em flagrante da mãe da criança foi convertida em prisão preventiva pela Polícia Civil do DF.

*Estagiária sob supervisão de Fausto Carneiro

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