Tribunal de Contas do DF ampliará a fiscalização sobre a Secretaria de Segurança Pública
Anúncio do presidente do TCDF, Márcio Michel, ocorreu após reunião com o interventor federal Ricardo Capelli, nesta quinta (19)
Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília
![Márcio Michel, presidente do TCDF, reunido com o interventor federal no DF, Ricardo Capelli](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/PWQ7AYU2JJK4VIYTAEN44BFECQ.jpg?auth=3139dcc8760b07a1232a8d8df047702ec20c5536e4d72eddf76fed7a76acfe48&width=771&height=419)
O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) vai aumentar a fiscalização sobre a Secretaria de Segurança Pública. Os trabalhos devem começar em fevereiro, após o fim da intervenção federal no Distrito Federal, prevista para acabar no dia 31 deste mês.
O anúncio foi feito pelo presidente do TCDF, o conselheiro Márcio Michel, após uma reunião com o interventor federal no DF, Ricardo Capelli, nesta quinta-feira (19).
No encontro, o conselheiro defendeu o Fundo Constitucional do DF, verba federal que financia a Segurança Pública, a Saúde e a Educação na capital. Ele também colocou o Tribunal à disposição para contribuir com a equipe de Capelli.
"Fomos à Secretaria de Segurança para conversar sobre como o TCDF pode ajudar naquilo que pudermos fazer e para demonstrar que estamos atentos aos atos praticados em 8 de janeiro. Também falamos do Fundo Constitucional. Explicamos porquê foi criado e a necessidade da manutenção independente de coloração partidária ou ideologia política", disse Márcio Michel.
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Só com a devolução o TCDF poderá fiscalizar as ações e o orçamento da pasta, incluindo o uso da verba do Fundo Constitucional e a qualidade dos serviços das forças de segurança.
A fiscalização do Tribunal de Contas após a intervenção acompanhará as mudanças que o Governo do DF fará na pasta após o ataque aos prédios do três poderes da República, em Brasília, no último dia 8.
"Vamos sentar com a governadora em exercício ou o governador para conversar sobre como será feita a fiscalização. Vários projetos e planos virão a partir daí, e o Tribunal de Contas deve estar pronto", completou o presidente do TCDF.