Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Renault Duster 'se vira nos 30' para sobreviver entre os novos SUVs compactos

Aceleramos a versão intermediária do modelo, com câmbio automático, por R$ 75.990

Carros|Luiz Fernando Betti, do R7

Faróis têm nova disposição de luzes e filetes internos cromados
Faróis têm nova disposição de luzes e filetes internos cromados Faróis têm nova disposição de luzes e filetes internos cromados

A casa caiu para o Renault Duster. Antes único rival do Ford Ecosport, agora ele periga virar coadjuvante num segmento cheio de lançamentos, mais jovens e modernos, como os Jeep Renegade, Peugeot 2008 e Honda HR-V — que liderou o segmento já no primeiro mês de vendas.

De olho nos rivais (e outro na lanterna), a marca francesa promoveu o primeiro facelift do modelo, que ganhou retoques nos faróis, lanternas e para-choques, além de novas rodas e barras no teto. Mudanças sutis que reforçaram sua proposta de opção robusta, espaçosa e mais acessível que os rivais.

Com preços entre R$ 62.990 e R$ 78.490, o utilitário deve concentrar as vendas na configuração intermediária Dynamique, enxerga a Renault. Por isso, R7 Carros avaliou essa versão com câmbio automático (R$ 77.590) para responder à pergunta: ele conseguirá sobreviver entre dos novos SUVs compactos?

Renovação importante

Publicidade

Apesar de leves, as mudanças visuais fizeram bem ao Duster. Faróis e lanternas estão mais modernos, e o interior está mais jovial com os bancos bicolores. Apesar disso, o acabamento segue abaixo dos rivais.

Régua da tampa do porta-malas agora é preta no lugar de cromada
Régua da tampa do porta-malas agora é preta no lugar de cromada Régua da tampa do porta-malas agora é preta no lugar de cromada

Um exemplo é o painel de instrumentos, cuja cobertura em plástico negro agrada, mas risca fácil. Já o botão do retrovisor elétrico, situado abaixo do freio de mão, não poderia estar em posição mais incômoda.

Publicidade

O ponto forte da cabine é mesmo a central multimídia sensível ao toque, intuitiva e simples de manusear. Além do enorme espaço interno, é claro, que nocauteia os rivais e brinda até cinco ocupantes com conforto de utilitários maiores. No porta-malas cabem 475 litros.

Dinamicamente, o propulsor 2.0 de 148 cavalos gerenciada pela transmissão automática tem bom desempenho. Apesar do tamanho avantajado e da limitação do câmbio em quatro marchas, o Duster é fácil de guiar na cidade, com boas arrancadas e suspensão macia. Pena que o volante gordinho seja um tanto pesado em manobras — reflexo da assistência hidráulica da direção.

Publicidade

De série, além da direção hidráulica, o modelo traz ar-condicionado, central multimídia, vidros, travas e retrovisores elétricos, rodas em liga leve de 16 polegadas, computador de bordo, duplo air bag e freios ABS com EBD. Uma lista interessante, mas que prescinde de itens como freio de mão eletrônico e controles de estabilidade e tração, já presentes nos concorrentes recém-lançados.

Na hora da conta, a versão Dynamique A/T custa mais que os rivais equipados com transmissão automática. Apesar do espaço interno e boa liquidez até o momento, o SUV compacto está um degrau abaixo dos rivais em sofisticação, projeto, acabamento e ineditismo. Ou seja, a vida ficou (bem) mais difícil para o Duster.

Leia mais notícias de Carros

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.