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Economia criativa vai criar 1 milhão de novos empregos até 2030, aponta CNI

Setor reúne atividades artísticas, gastronômicas, moda, design, inteligência artificial, música, audiovisual, entre outras

Economia|Do R7

Área inclui inteligência artificial
Área inclui inteligência artificial Área inclui inteligência artificial

Um em cada quatro novos empregos criados nos próximos anos deverá ser em setores e ocupações da economia criativa.

Segundo levantamento feito pelo Observatório Nacional da Indústria, núcleo de inteligência e análise de dados da CNI (Confederação Nacional da Indústria), até 2030, cerca de 8,4 milhões de trabalhadores vão estar empregados em atividades artísticas, gastronômicas, moda, design, inteligência artificial, música, audiovisual, entre outras.

A estimativa é que 1 milhão de vagas sejam criadas nessas áreas até 2030. Para o gerente-executivo do Observatório, Márcio Guerra, as perspectivas são boas, mas é preciso estar atento aos desafios impostos para a transformação digital da indústria criativa.

“Quem quiser crescer e acessar os mercados globais precisa investir em qualificação de habilidades relacionadas à pesquisa de mercado, marketing e branding, design de sites, logística, pagamentos, marketing digital e atendimento ao cliente, por exemplo.”

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Além disso, há tecnologias da indústria 4.0 que se revelam oportunidades para a economia criativa e se mostram ferramentas importantes para potencializar a produção, os resultados e a competitividade das empresas.

O uso de inteligência artificial aliada à automação, por exemplo, pode servir para acelerar processos criativos. Já a impressão 3D pode ser aplicada ao artesanato, e é possível até mesmo o uso de realidade aumentada em desfiles de moda e blockchain na certificação de originalidade de obras de arte.

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Atualmente, a economia criativa representa 3,11% do PIB brasileiro e emprega 7,4 milhões de trabalhadores no país, segundo dados da Pnad Contínua para o quarto trimestre de 2022. A maior parte está nas áreas de publicidade e tecnologia da informação.

Segundo análise do Observatório, os profissionais da economia criativa têm, em média, 1,8 ano de estudo a mais e recebem salário 50% maior do que o dos profissionais de outras áreas. O salário médio do profissional da economia criativa é de R$ 4.018, enquanto o dos demais setores é de R$ 2.691.

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Perfil da economia criativa

Estabelecimentos de economia criativa no Brasil

• Microempresas: 86.917

• Pequenas empresas: 24.381

• Médias empresas: 5.471

• Grandes empresas: 353

Por região

• Sudeste: 56.222

• Sul: 31.643

• Nordeste: 16.880

• Centro-Oeste: 9.438

• Norte: 2.939

Por categoria

• Moda: 45.874

• Publicidade e serviços empresariais: 20.871

• Serviços de tecnologia da informação: 11.712

• Desenvolvimento de software e jogos digitais: 9.771

• Atividades artesanais: 8.398

Setores que devem liderar a criação de empregos

• Publicidade e serviços empresariais

• Desenvolvimento de softwares e serviços de TI

• Arquitetura

• Cinema, rádio e TV

• Design

Ocupações com o maior potencial de emprego

• Publicitário e afins

• Trabalhadores das áreas da tecnologia da informação

• Desenvolvedores

• Trabalhadores da área da moda

• Desenhistas, artesão e afins

Fonte: CNI

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