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Eleições 2016

Debate: Adversários miram ataques a vice-líder na disputa em BH

Alexandre Kalil, segundo melhor colocado nas pesquisas, foi alvo dos candidatos 

Minas Gerais|Do R7

Alexandre Kalil, Sargento Rodrigues, Reginaldo Lopes, Marcelo Álvaro, Luiz Gustavo, Délio Malheiros, Luís Tibé e João Leite, no debate da Record
Alexandre Kalil, Sargento Rodrigues, Reginaldo Lopes, Marcelo Álvaro, Luiz Gustavo, Délio Malheiros, Luís Tibé e João Leite, no debate da Record

O debate da Record entre os principais candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte, neste domingo (25), mirou principalmente em propostas, mas não deixou de sobrar embates entre alguns adversários. Logo no primeiro bloco, o deputado federal Luís Tibé (PTdoB) provocou o empresário Alexandre Kalil com uma denúncia. 

Tibé lembrou uma condenação na Justiça em que Kali foi penalizado em três anos e nove meses de prisão por apropriação de salários de funcionários. O empresário negou a condenação à prisão e ironizou o deputado.

— Quem está falando aqui é o João Honesto. Ele está condenado por uso irregular de verba indenizatória, peculato, crimes de enriquecimento. Quem me ataca é o Luis Tibé! Pasmem!

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O candidato e deputado estadual João Leite (PSDB) iniciou o debate perguntando a Luís Tibé qual seria sua proposta para os moradores de áreas de risco. Tibé afirmou que pensa em criar uma Secretaria de Vilas e Favelas para lidar com essa parte da população. Na réplica, o tucano disse que pretende criar o maior programa de regularização de imóveis dessas áreas. Na tréplica, Thibé atacou a atual gestão. 

Kalil escolheu Macelo Álvaro Antônio (PR) para responder sobre a atual situação do Hospital do Barreiro, que ainda não foi colocado para funcionar em plena capacidade. O deputado afirmou que iria procurar os governos estadual e federal. Kalil, na réplica, preferiu atacar a gestão atual pela falta de empenho. 


A política pública direcionada às mulheres foi o tema que Marcelo Álvaro optou por ser respondido por Reginaldo Lopes (PT). Este afirmou que sua vice na chapa Jô Moraes (PCdo B) participou de várias comissões que trata da violência contra as mulheres. 

O tema das Umeis (Unidades Municipais de Educação Infantil) foi o escolhido pelo candidato petista Reginaldo Lopes para que o atual vice Délio Malheiros (PSD) fizesse análise sobre a atual situação de falta de vagas. Ele prometeu mais 22 unidades e o petista afirmou que com parcerias privadas a ideia não sairia do papel.


Délio Malheiros escolheu o candidato do PMDB, Rodrigo Pacheco, para falar sobre segurança pública, que afirma que uma de suas prioridades. Já Sargento Rodrigues (PDT), escolhido para falar sobre a saúde, sugeriu consórcios intermuncipais. A segurança pública voltou a ser tema no fechamento do bloco com João Leite, que prometeu integração. 

Segundo bloco

A segunda parte do debate começou com temas pré-definidos. Os embates recomeçaram com Délio Malheiros atacando João Leite alegando números incorretos divulgados pelo tucano sobre a saúde em BH. 

— Seus programas, você diz que BH investe apenas 5% em prevenção. Na verdade é 21% na atenção primária, nos centros de saúde.

Na discussão pôlemica sobre o Uber versus táxi, o tucano chamou Rodrigo Pacheco para responder. O peemedebista defendeu a importância dos taxistas, mas que a decisão não é do prefeito. 

— Não sou contra o aplicativo, mas temos que defender os direitos dos taxistas

Já Kalil foi questionado sobre a população de rua e se sabia quantos eram por Pacheco. O empresário mostrou estar informado e disse que tinha projetos de criar centros de acolhimento. 

— Segundo a prefeitura, há 1.800 moradores de rua em capital. O grande problema é que a maioria destes estão nas ruas por conta de álcool e drogas

O atual problema sobre focos de febre maculosa na Lagoa da Pampulha foi abordado por Sargento Rodrigues que propôs a retirada das capivaras no local. Ao questionar em seguida Reginaldo Lopes sobre mobilidade urbana e atacando o governo do PT sobre a falta de investimento em metrô, o deputado acusou Rodrigues de fazer dobradinha com João Leite, já que o PSDB governou Minas por oito anos e nunca investiu a verba destinada para a ampliação do metrô.

— Eles [PSDB] governaram por 8 anos e não tiveram coragem de enfrentar essa questão

Terceiro bloco

Os ataques a Kalil voltaram com Rodrigo Pacheco perguntando sobre a mistura entre futebol e política. O empresário se defendeu dizendo que teve processos, problemas financeiros, mas que se orgulha de ser um homem honesto. Na réplica também contra-atacou dizendo que Pacheco gastou R$ 10 milhões em verba indenizatória em um ano. 

O petista Reginaldo Lopes partiu para o ataque contra João Leite (PSDB) afirmando que o padrinho Aécio Neves criou uma PEC cortando direitos do trabalhador. O tucano respondeu que não foi o PSDB que colocou 12 milhões de pessoas na rua, se referindo ao desemprego no País.

— Quem anda por BH vê pessoas na rua pedindo emprego. Foram 13 anos devastadores

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