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Três países e uma empresa disputam R$ 96 bilhões em riquezas de navio afundado há 300 anos

O governo da Colômbia pretende retirar do oceano os tesouros do Galeão de San José antes de 2026

Hora 7|Do R7


Um navio com tesouros de valor estimado de até R$ 96,8 bilhões muito provavelmente será recuperado do mar 300 anos após ter afundado durante uma batalha contra uma embarcação britânica. Apelidado de “Santo Graal dos naufrágios”, o lendário Galeão de San José será finalmente retirado do mar do Caribe — com, acredita-se, 200 toneladas de tesouros, que incluem ouro, prata e esmeraldas.

A localização do barco gigantesco — conhecido por ser a joia da Coroa espanhola durante a Guerra da Sucessão, antes de ser destruído, em 1708 — ainda é alvo de disputa, mas estudos mostram que ele afundou na costa de Cartagena, na Colômbia.

Governo da Colômbia fez imagens do navio em uma expedição de 2022
Governo da Colômbia fez imagens do navio em uma expedição de 2022

O presidente do país, Gustavo Petro, emitiu uma ordem para que o San José seja retirado do fundo do mar, com o objetivo de analisar as riquezas que ele contém. Petro afirma que trazê-lo à superfície é uma das prioridades de seu mandato, que termina em 2026.

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A Marinha da Colômbia enviou, em 2017, um veículo operado remotamente a uma profundidade de 3.100 pés (944,88 m) para avaliar os destroços e dar uma ideia do que estava a bordo. As imagens mostravam peças de ouro, canhões de bronze, espadas e xícaras de porcelana chinesa incrivelmente preservadas.

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Segundo o tabloide Daily Star, agora a Bolívia, a Espanha e a Colômbia, além da empresa americana Sea Search Armada, disputam para ver quem fica com o tesouro do galeão.

Os espanhóis dizem que, como o navio pertencia à Coroa da Espanha, todo o tesouro deve voltar para eles.

O navio está perdido no fundo do mar há mais de 300 anos
O navio está perdido no fundo do mar há mais de 300 anos

Os colombianos alegam que, pelo fato de a embarcação estar no território deles, tudo pertence ao seu país, mas a companhia estadunidense começou a processar o governo, pois havia feito um acordo em que metade dos achados iria para eles, o que Petro não quer cumprir.

Em 1981, a empresa deu à Colômbia a localização do navio em troca de 50% do valor do tesouro, mas, em 2015, a Colômbia anunciou que havia encontrado os destroços em um local diferente e manteve o segredo. Por isso, não quer entregar nem uma moeda.

Os bolivianos — mais especificamente o povo qhara qhara — alegam que foram extremamente explorados pelos espanhóis para extrair minérios e, portanto, merecem todas as riquezas do navio.

Mesmo com a disputa, o governo da Colômbia reiterou que pretende retirar os tesouros em breve, com uma parceria entre o governo e empresas do país.

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