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Ao menos 70 caminhões com água, comida, combustível e remédios entram na Faixa de Gaza

Introdução de combustível no território é parte do acordo firmado entre Israel e os terroristas do Hamas para a libertação de reféns

Internacional|Do R7

Caminhão de combustível entra na Faixa de Gaza
Caminhão de combustível entra na Faixa de Gaza Caminhão de combustível entra na Faixa de Gaza

Ao menos 70 caminhões que transportavam água, comida, combustível e suprimentos médicos entraram na Faixa de Gaza através da passagem de Rafah no segundo dia da trégua temporária acordada entre Israel e o Hamas. Antes do acordo, que passou a valer nesta sexta-feira (24), Israel não permitia a entrada de combustível no território palestino, alegando que o material poderia beneficiar o grupo terrorista.

Uma fonte da fronteira identificada como Hesham Edwan afirmou à CNN Internacional que a ajuda humanitária inclui três caminhões com 150 mil litros de combustível e quatro com gás natural. Ele acrescentou que há um esforço contínuo para que mais suprimentos entrem em Gaza neste sábado (25) para cumprir a cota de 200 caminhões diários, conforme prevê o acordo.

Nesta sexta, as Nações Unidas informaram que 137 caminhões que transportavam suprimentos, incluindo 129 mil litros de combustível, foram descarregados em Gaza no primeiro dia da trégua, tratando-se do maior comboio humanitário a entrar no território palestino desde o início da guerra. Essa primeira leva de ajuda deve beneficiar principalmente os hospitais do enclave, que carecem de combustível para manter ambulâncias em funcionamento e abastecer geradores de energia.

Gaza está submetida a um cerco total, imposto pelo Estado de Israel desde 7 de outubro, quando terroristas do Hamas se infiltraram no sul de Israel, assassinaram cerca de 1.200 pessoas e sequestraram outras 240, aproximadamente. Desde então, a população do território palestino vive na escassez de produtos básicos para a sobrevivência. Israel permitiu a entrada de caminhões com água, comida e medicamentos no enclave, mas a quantidade foi insuficiente para suprir as necessidades de toda a população da região, de 2,4 milhões de habitantes.

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Segundo a CNN Internacional, o excesso de veículos na entrada da passagem de Rafah causou lentidão no trânsito, e esse seria um dos motivos pelos quais a troca entre reféns israelenses e prisioneiros palestinos, que estava prevista para as 16h (horário local; 11h em Brasília) ainda não aconteceu. O porta-voz internacional das Forças de Defesa de Israel, o tenente-coronel Richard Hecht, confirmou que 13 reféns deverão ser libertados pelo Hamas neste sábado. Em contrapartida, o Estado judeu deve soltar 39 palestinos que estão detidos em prisões israelenses.

Vazam primeiras imagens de reféns soltos pelos terroristas do Hamas antes de voltar para casa em Israel

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