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Após fim de protestos, governo do Equador volta a funcionar em Quito

Presidente Lenín Moreno voltou à capital do país nesta terça-feira (15), depois de quase uma semana com as operações do governo em Guayaquil

Internacional|Da EFE

Lenín Moreno fez discurso
no palácio presidencial
Lenín Moreno fez discurso no palácio presidencial Lenín Moreno fez discurso no palácio presidencial

O presidente do Equador, Lenín Moreno, restabeleceu nesta terça-feira o governo do país na capital, Quito, após tê-lo transferido temporariamente para a cidade litorânea de Guayaquil durante os grandes protestos contra o polêmico decreto que eliminava subsídios aos combustíveis.

Moreno reapareceu na sacada do Palácio de Carondelet, a sede do governo equatoriano, diante de uma multidão de pessoas que lotou a praça Grande, a mesma que durante os protestos foi palco de um grande esquema de segurança para impedir que os manifestantes chegassem ao edifício presidencial.

Leia também: Presidente do Equador derruba decreto que gerou revolta no país

Além de Moreno, alguns ministros também o acompanhavam na sacada. O político tremulou uma bandeira equatoriana para simbolizar a volta à normalidade em Quito.

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"Me enche o coração receber o apoio dos compatriotas para a paz, a democracia, a justiça, o respeito aos direitos", escreveu Moreno em redes sociais.

"A democracia segue! Se fortalece com o trabalho de todos, de agricultores, professores, artesãos, empreendedores. Com esse apoio, a paz se recupera", acrescentou.

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Moreno tomou a decisão de transferir o governo para Guayaquil no último dia 7, quando os protestos na capital, especialmente nas ruas divisórias ao Palácio do Governo, ganharam força.

No domingo, ele foi obrigado a derrubar o decreto que eliminava os subsídios aos combustíveis para que os protestos — que tiveram episódios violentos, como o incêndio à sede da Controladoria do país e o ataque a sedes de dois veículos de imprensa nacionais — terminassem.

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O decreto estava dentro das medidas de austeridade econômica promovidas pelo governo em troca de um crédito de mais de US$ 10 bilhões (cerca de R$ 41,8 bilhões), dos quais US$ 4,2 (cerca de R$ 17,5 bilhões) procedem do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Os protestos deixaram oito mortos, segundo o Ministério Público, enquanto o governo alega que o número correto seja seis. Mais de 1.500 pessoas ficaram feridas, entre elas 435 policiais, e 1.192 foram presas.

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