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Defesa de Trump pede que julgamento político seja rejeitado

Advogados acusam parlamentares democratas de fazerem 'teatro' e insistem numa possível inconstirtucionalidade da ação

Internacional|Da EFE

Julgamento de Trump será no Senado norte-americano
Julgamento de Trump será no Senado norte-americano

A defesa de Donald Trump solicitou nesta segunda-feira (8) que o julgamento político contra o ex-presidente seja rejeitado como um "teatro" partidário e inconstitucional, e negou que o magnata tenha incitado os seguidores à violência antes da invasão ao Capitólio, em janeiro.

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Um dia antes do início do segundo julgamento contra Trump, os advogados expuseram a sua posição em longo documento de 78 páginas, no qual insistiram novamente que é inconstitucional sujeitar um líder que já não está no poder a tal procedimento.

"O Senado precisa rejeitar sumariamente este ato político flagrante. Ceder à fome dos democratas por este teatro político é um perigo para a nossa república", disseram os advogados do ex-presidente, Bruce Castor, David Schoen e Michael van der Veen.


De acordo com os advogados, "o Senado está a sendo solicitado para fazer algo ridículo: julgar um cidadão privado em um processo concebido para expulsá-lo de um cargo que já não ocupa".

Esta será a primeira vez na história dos EUA que um ex-presidente que não está mais no cargo enfrentará o julgamento político, mas vários especialistas na Constituição do país, incluindo conservadores, garantem que o processo é legítimo.


Atraso na audiência

A insistência dos advogados de Trump nessa questão fará com que o julgamento seja iniciado na terça-feira com um debate de quatro horas, seguido por uma votação sobre se o processo é ou não constitucional, de acordo com fontes do Congresso citadas por vários jornais.

No documento, a defesa de Trump negou que o ex-presidente tenha "incitado (seguidores mais radicais) à insurreição" em 6 de janeiro, quando ainda estava no poder e fez um longo discurso em Washington, pouco antes de centenas deles invadirem o Capitólio à força.


"Das mais de 10 mil palavras que disse, o senhor Trump usou a palavra 'lutar' um pouco mais do que um punhado de vezes, e sempre num sentido figurado. Não era e não podia ser interpretado como um incentivo a atos de violência. A única referência à força era que ele estava orgulhoso da criação da Força Espacial pelo seu governo", justificaram os advogados.

Trump é o primeiro presidente na história dos EUA a ser submetido a dois julgamentos políticos, após o que ocorreu há um ano, pela pressão sobre a Ucrânia, no qual foi absolvido no Senado

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