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Deputado ultraliberal apoiado por Bolsonaro lidera eleições primárias na Argentina

Líder da frente A Liberdade Avança surpreendeu ao ser o candidato mais votado nas eleições primárias de domingo (13)

Internacional|Do R7, com Agência EFE


Deputado ultraliberal, Javier Milei, lidera as eleições primárias na Argentina
Deputado ultraliberal, Javier Milei, lidera as eleições primárias na Argentina

O deputado e economista ultraliberal Javier Milei, líder da frente A Liberdade Avança e que conta com apoio declarado no Brasil do ex-presidente Jair Bolsonaro, surpreendeu ao ser o candidato mais votado nas eleições primárias abertas realizadas no domingo (13) na Argentina para definir os candidatos à presidência do país no pleito a ser realizado em 22 de outubro.

Quando 93,25% das urnas haviam sido apuradas, Milei, que não tinha adversário na eleição partidária, contava com 30,26% do total nacional (6,86 milhões de votos), um percentual que não havia sido previsto nas pesquisas.

Na última quinta-feira (10), Bolsonaro enviou um vídeo a Milei manifestando apoio a sua candidatura e apontando semelhanças de valores entre eles.

Resultado das primárias argentinas

Outra frente de oposição ao atual governo do presidente Alberto Fernández foi a segunda mais votada nacionalmente: a Juntos pela Mudança, com 28,24% dos votos. Neste caso, a disputa interna pela candidatura foi vencida pela ex-ministra da Segurança Patricia Bullrich, com 17% dos votos em todo o país, contra 11,25% do prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta.

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O atual ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, foi o segundo pré-candidato mais votado em termos nacionais, com 21,32%, levando a melhor com sobras na disputa pela candidatura presidencial pela União pela Pátria, já que o advogado Juan Grabois obteve 5,79%. A coalizão peronista e de base do atual governo, porém, foi apenas a terceira mais votada no país, com 27,11%.

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Além de Milei, Massa e Bullrich, outros dois outros candidatos conseguiram votos suficientes para se qualificarem para disputar as eleições presidenciais de outubro, porque suas frentes políticas superaram a cláusula de barreira de mais de 1,5% dos votos no domingo.

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São eles o peronista não-kirchnerista Juan Schiaretti, governador da província de Córdoba, com 4,31% dos votos, e Myriam Bregman, da Frente de Esquerda, com 2,57%.

A Argentina também vai definir os ocupantes de 130 das 257 cadeiras da Câmara dos Deputados e 24 das 72 do Senado. Também serão eleitos 43 representantes argentinos para o Parlamento do Mercosul (Parlasur).

Manifestantes protestam contra a morte de Fernando Villavicencio em Quito, capital do Equador:

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