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Argentina fecha centros de votação, exceto em Buenos Aires devido a atrasos

Órgão do país vizinho informou que 66% dos argentinos habilitados a votar compareceram às urnas até às 18h15 (horário de Brasília)

Internacional|Do R7, com Agência EFE

Eleições primárias na Argentina antecedem as votações gerais de 22 de outubro
Eleições primárias na Argentina antecedem as votações gerais de 22 de outubro

Ás 18h do horário de Brasília do último domingo (13), os centros de votação na Argentina fecharam após uma jornada de eleições primárias, abertas, simultâneas e obrigatórias (Paso, na sigla em espanhol). O pleito antecede as votações gerais de 22 de outubro.

De acordo com informações da Câmara Nacional Eleitoral (CNE), até as 18h15, tinham comparecido às urnas 66% dos 35,4 milhões de argentinos convocados a votar. No entanto, o órgão advertiu que aqueles que "aguardam a sua vez continuarão votando".

Vários centros de Buenos Aires foram isentos da obrigação de fechar às 18h, devido aos "inconvenientes" gerados pelo sistema de votação eletrônica implementado na capital do país para a eleição das autoridades locais, que causou atrasos e longas filas de cidadãos.

María Romilda Servini, juíza federal com jurisdição eleitoral na cidade de Buenos Aires, apresentou uma denúncia penal contra o governo da capital e ordenou a prorrogação até as 19h30 do horário de encerramento em sete centros afetados por estes problemas com o sistema de votação eletrônica.


Além disso, a CNE divulgou um comunicado em que explicava que "a avaria (das) máquinas de voto da eleição local", relatada pela magistrada, "não deverá interromper a votação, sendo da exclusiva responsabilidade do Instituto de Gestão Eleitoral e da empresa contratada as consequências (para os cidadãos) da situação gerada".

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A lei previa que os primeiros resultados da apuração provisória começassem a ser divulgados a partir das 21h, mas o governo já havia dito que a complexidade do sistema de votação — entre outros motivos, devido ao sistema de voto eletrônico — poderia levar a atrasos na contagem.


O secretário-geral da Presidência, Julio Vitobello, pediu "paciência" após o fechamento dos centros de votação e informou que "haverá distritos onde a contagem dos votos será mais lenta", como a província de Buenos Aires, a mais populosa do país e com um peso de 37% nos registros eleitorais, e a capital, o quarto distrito em peso eleitoral no país.

A contagem provisória não tem validade legal, servindo apenas para informar os cidadãos. A contagem definitiva começa 48 horas após o fim das eleições.

Manifestantes protestam contra a morte de Fernando Villavicencio em Quito, capital do Equador:

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