O Egito irá "reconsiderar" as suas relações diplomáticas com a Síria, que haviam sido rompidas no mês passado sob a presidência do islamita Mohamed Mursi, deposto pelo Exército, indicou neste sábado (20) o ministro interino das Relações Exteriores, Nabil Fahmy.
"Tudo será revisto", declarou Fahmy à imprensa, sobre a decisão de cortar todas as relações diplomáticas com a Síria tomada por Mursi.
— Isso não significa necessariamente que elas serão retomadas.
"Não existe a intenção de uma jihad na Síria", acrescentou, referindo-se às chamadas para a guerra santa na Síria, que foram lançados sob a presidência de Mohamed Mursi.
Economista é nomeado primeiro-ministro egípcio
Presidente deposto traçou caminho sem volta, avalia ativista político egípcio
Mursi havia anunciado em meados de junho a ruptura completa das relações diplomáticas com o regime de Bashar al-Assad.
O presidente islamita foi derrubado em 3 de julho por um golpe militar, após manifestações em massa exigindo a sua renúncia.
Durante seu governo, foram lançados apelos pela saída do presidente Assad.
Fahmy indicou neste sábado que ele também era a favor de uma solução política ao conflito na Síria.
O que acontece no mundo passa por aqui
Moda, esportes, política, TV: as notícias mais quentes do dia