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Equador descobre uma das maiores minas de ouro e prata do mundo

Governo equatoriano localizou a reserva, que pode ser a maior mina subterrânea de prata do mundo, a terceira de ouro e a sexta de cobre

Internacional|Do R7

Mina no norte do Equador tem imensas reservas
Mina no norte do Equador tem imensas reservas

O Ministério de Energia e Recursos Naturais Não Renováveis do Equador anunciou nesta quarta-feira (12) a descoberta de uma das maiores minas de ouro, cobre e prata do mundo.

Batizada como "Alpala", a mina faz parte do projeto "Cascabel" e está na província de Imbabura, no norte do país. Segundo especialistas consultados pelo governo do Equador, a região pode ser classificada como um "depósito de nível 1", que são muito raros, mas responsáveis por mais da metade da produção de cobre do mundo.

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Um relatório preliminar de avaliação econômica aponta que a "Alpala" pode ser a maior mina subterrânea de prata do mundo, a terceira de ouro e a sexta de cobre. O local teria, segundo o estudo, 10,9 milhões de toneladas de cobre e 23 milhões de onças de ouro.


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As informações sobre o potencial da região foram divulgadas hoje por Jason Ward, presidente-executivo da Solgold, que opera a mina, durante um evento que contou com a participação do ministro de Energia e Recursos Naturais Não Renováveis, Carlos Pérez.

"O Equador tem um alto potencial na mineração e um exemplo disso é o projeto 'Cascabel', cujos investimentos durante a vida útil da região podem chegar a US$ 26 bilhões. Isso representa grandes benefícios em matéria de emprego, infraesturutra, impostos e royalties, fora a compensação social, o cuidado com o meio ambiente e a capacitação (de trabalhadores)", disse o ministro.


Segundo a empresa que tem o direito de explorar o local, a vida útil da mina estaria entre 49 e 66 anos. A expectativa é produzir anualmente, nos primeiros 25 anos, 207 mil toneladas de cobre, 438 mil onças de ouro e 1,4 milhão de onças de prata.

Durante o evento, Pérez apresentou a nova política do governo do Equador para a mineração. O objetivo é, segundo o ministro, garantir que a exploração seja feita com sustentabilidade social e ambiental, garantindo que as melhores práticas sejam aplicadas para proteger o patrimônio natural e a vida humana.

A mineração e as atividades ligadas ao petróleo são duas das principais fontes de receita para o governo do Equador, mas grupos indígenas e ativistas criticam firmemente os projetos em andamento por considerar que eles ameaçam a biodiversidade do país.

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