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Ex-chefe de gabinete nega que Peña Nieto recebeu propina de 'El Chapo'

Testemunha afirmou, no julgamento do traficante Joaquín 'El Chapo' Guzmán, que o ex-presidente teria recebido US$ 100 milhões do chefão

Internacional|Do R7


Francisco Guzmán, que foi chefe de gabinete de Enrique Peña Nieto, negou que o ex-presidente do México teria recebido US$ 100 milhões (cerca de R$ 370 milhões) em propina do chefe do cartel de Sinaloa, Joaquín 'El Chapo' Guzmán, após as acusações feitas pelo ex-secretário do narcotraficante.

"São falsas, difamatórias e absurdas as declarações do narcotraficante colombiano em Nova York. O governo de Enrique Peña Nieto foi o que localizou, prendeu e extraditou Joaquín Guzmán Loera", escreveu o ex-funcionário da presidência mexicana no Twitter.

Durante o julgamento de 'El Chapo' em Nova York, o colombiano Alex Cifuentes, que trabalhou para o criminoso mexicano entre 2007 e 2013, garantiu que Peña Nieto recebeu US$ 100 milhões através de uma intermediária em outubro de 2012, dois meses antes de tomar posse como presidente.

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Além disso, Cifuentes disse que foi Peña Nieto quem contatou 'El Chapo' em 2012, após sua eleição, e que teria lhe pedido US$ 250 milhões (cerca de R$ 934 milhões) em troca de suspender as buscas pelo criminoso, ao que o narcotraficante respondeu com uma contraoferta de US$ 100 milhões.

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Durante o início do julgamento de Guzmán Loera em 14 de novembro, sua defesa já tinha acusado Peña Nieto e o presidente mexicano anterior, Felipe Calderón, de terem recebido propina do traficante Ismael "Mayo" Zambada García, sócio de 'El Chapo', uma acusação que ambos negaram.

Após aquele depoimento, o advogado do criminoso foi advertido pelo juiz do caso, Brian Cogan, que o recriminou por ter feito acusações sem provas.

'El Chapo' foi extraditado em janeiro de 2016 aos Estados Unidos e, desde então, se declarou inocente de 11 acusações, entre elas narcotráfico, manutenção de uma organização criminosa contínua, porte de armas e lavagem de dinheiro, o que pode lhe render uma condenação à prisão perpétua.

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