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Filho de brasileiros é preso nos EUA por invasão do Capitólio

Samuel Camargo já havia sido indiciado pelo FBI e foi detido em Washington no mesmo dia da posse de Joe Biden

Internacional|Do R7

A polícia procurou Samuel Camargo na Flórida, mas ele já estava na capital
A polícia procurou Samuel Camargo na Flórida, mas ele já estava na capital A polícia procurou Samuel Camargo na Flórida, mas ele já estava na capital

Samuel Camargo, o norte-americano filho de brasileiros que havia sido indiciado na semana passada pelo FBI por ter participado da invasão de apoiadores do ex-presidente Donald Trump ao Capitólio, no último dia 6, foi preso pela polícia norte-americana em Washington, na quarta-feira (20), mesmo dia em que aconteceu a posse do novo presidente dos EUA, Joe Biden.

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Segundo a promotoria de Washington, policiais chegaram a procurar por Camargo em sua casa, na cidade de Fort Myers, na Flórida, mas ele já tinha viajado para a capital. Ele teria dito aos investigadores que sabia que estava sendo procurado, mas que "decidiu que deveria ir à posse ao invés de apenas se entregar às autoridades", de acordo com a acusação.

O homem foi indiciado pelo FBI na última sexta-feira (16), por quatro crimes federais: desobediência civil, invadir e permanecer em um prédio federal, desordem em um prédio de entrada restrita e ato de violência física em um prédio de Capitólio. As audiências na justiça federal ainda não foram marcadas. Se for condenado, ele pode pegar até 25 anos de prisão.

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Denúncia via redes sociais

Os agentes chegaram até Samuel por causa de um conhecido, que denunciou ao FBI vídeos e fotos que ele postou em suas contas do Facebook e do Instagram. Em um dos vídeos, ele aparece entre os invasores que tomaram a entrada oeste do Capitólio, avançando contra policiais que tentavam conter a multidão.

No dia 6 de janeiro, o prédio do Congresso norte-americano foi invadido por uma multidão de apoiadores do ex-presidente Donald Trump, no momento em que os parlamentares realizavam a contagem dos votos do Colégio Eleitoral, último ato da eleição antes da posse do vencedor. Trump sofreu um impeachment por ter incitado a violência e ainda será julgado no Senado.

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