Tornar-se um mártir não era o objetivo do libanês Mohammad
Chaar. Mas ele acabou morrendo em uma guerra que não era sua.
O jovem de 16 anos (de moletom vermelho nas imagens acima)
estava se divertindo com amigos em Beirute, capital do Líbano, quando...
Tornar-se um mártir não era o objetivo do libanês Mohammad
Chaar. Mas ele acabou morrendo em uma guerra que não era sua.
O jovem de 16 anos (de moletom vermelho nas imagens acima)
estava se divertindo com amigos em Beirute, capital do Líbano, quando posaram
para uma selfie. Minutos depois, Chaar aparece em outra foto, deitado no chão, inconsciente:
ele acabara de ser atingido pela explosão de um carro-bomba — o veículo dourado que aparece na foto, atrás do grupo de amigos.
Esse atentado, ocorrido em 27 de dezembro, não tinha Chaar como
alvo. O ato de terror era contra um ex-ministro libanês, que morreu na explosão
junto ao jovem libanês e outras três pessoas.
As fotos de Chaar ganharam as redes sociais
e, em instantes, levantaram a questão: os libaneses não querem se tornar
mártires da escalada de violência que sacode o país. Um usuário chegou a
escrever no Twitter: "isso não é martírio. É assassinato".
A grande
repercussão deu origem ao projeto “I Am Not a Martyr” (“Eu não sou um mártir”),
disponível no Facebook e no Twitter. Por meio dele, libaneses postam selfies
com mensagens de protesto contra a violência e o terrorismo